segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

BRINQUEDOTECA: FABRICA DE BRINCADEIRAS

BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA...

Onde está a amarelinha?

pulávamos sem nos cansar...

um pé daqui outro acolá...

joga a pedra pra frente, pro alto são cinco Mariasse une a uma, a duas, a três...

Corre a criança da mamãe da rua,de um pé só e o equilíbriocontinua...

E dentro do garrafão, tanta alegria...

mal sabia ela que da garrafatambém correria...

Corre criançada, olha o paredãocorre molecada lá vem o cascudão...

Guardei estas latinhas para andar...

fico equilibrando, treinando pra na vidanão tropeçar...

vou tentando...

Estes três pauzinhos, formam a casinha,quantas vezes tomei conta para a bola não derrubar...

com o taco na mão, esquecia da vidacorria cruzava o taco e marcava as vitórias...

Perdia no triângulo, na bulica e no cruzo das pipas...

e até os quinze anos,no meio da ruajogava futebol...

As bonecas sempre alimentadasde banho tomado, dormiam...

E eu assim levada, menina peralta, corria o mundo a brincar...

Na perna de pau cada dia mais altaeu caminhava...

no rolimã eu corria, não fazia a curvae machucava...

Pique pega, de esconder, pique bandeira...

tanta vida pra viver...

só brincadeira...

mal sabe a criança que ao cresceré cobrada...

e fica só a lembrança da infância,quando brincada!...

Então pula a corda para aprender a pulare na margem, na borda do rio...

vamos nadar?...

Aqui não mais cabe falar dos amigos os "imaginários"...

aqueles que sempre apareciam para brincar...

nem falar dos animais de estimaçãoforam tantos não dá pra citar no universo da minha infância,

treinava o que sou...

Histórico

A primeira idéia de Brinquedoteca surgiu em 1934, em Los Angeles, através de um serviço de empréstimos de brinquedos como recurso comunitário, que existe até hoje.

Em 1971, realizou – se no Centro de Habilitação da APAE, em São Paulo, uma exposição de brinquedos pedagógicos, direcionados aos pais de crianças excepcionais, aos profissionais e estudantes.

Ludoteca – ludo “jogo, divertimnento, brincadeira” e teca “cofre, estojo”

Brinquedoteca – 1981, Escola Indianópolis, em São Paulo, voltada para o ato de brincar, atendedndo diretamente a criança.

Definição:

É um mundo de brinquedos, de brincadeiras e de trocas. Um espaço preparado para possibilitar o acesso a grande variedade de brinquedos, onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar.

É um espaço para brincar, para contemplar fenômenos sociais, produzir pensamentos e explicações representando um novo sistema de aprender a aprender.

Diferentes Contextos:

n Hospital:

Trabalho de forma positiva para a recuperação do paciente. A criança encontra no brinquedo uma forma de distração e divertimento, passando até mesmo a compreender melhor seu tratamento.

n Crianças Especiais:

Em Centros de recuperação ou de apoio a crianças com paralisia cerebral, disfunções de fala e audição, problemas motores etc.

A brinquedoteca tem um papel importante, na medida em que reúne e disponibiliza brinquedos e brincadeiras capazes de ativar áreas que precisam ser trabalhadas pelo terapeuta.

Além disso, orientam os pais sobre como poderão brincar de forma enriquecedora com seus filhos.

n Circulante:

Praticamente inexiste no Brasil, é muito comum na Europa e no Canadá e tem como objetivo atingir as comunidades mais distantes e menos favorecidas que não têm acesso a brinquedotecas.

n Comunitária:

1) a falta de condições econômicas para vivenciar uma necessidade básica que é o direito ao lazer e ao brincar;

2) é que a maioria das famílias não tem uma moradia adequada no que diz respeito ao espaço, à ambientação e principalmente à segurança para o brincar;

3) a falta de orientação aos pais quanto a importância de um espaço estruturado para o brincar;

4) a falta de orientação dos pais em como utilizar os jogos, as brincadeiras e os brinquedos da forma mais adequada para estimular o desenvolvimento do filho;

5) a falta de um espaço onde possa resgatar a cultura lúdica infantil e principalmente um espaço para promover uma interação lúdica maior entre as gerações.

Perfil do Brinquedista

Ter curiosidade e disposição para descobrir brinquedos, jogos e brincadeiras novas e, ao mesmo tempo, interessar-se pela história das brincadeiras e pelo resgate dos jogos antigos;

Gostar de brincar e saber brincar, não somente com jogos e brinquedos prontos, mas também saber jogar com as mãos, os pés, a voz ou qualquer objeto, pelo prazer da brincadeira;

Além disso precisa entender do desenvolvimento das crianças. O ideal é que seja um educador, pois estará lidando com situações de aprendizagem em momentos preciosos de convívio e desenvolvimento das crianças.

Características essenciais a um (a) brinquedista: Sensibilidade, Entusiasmo, Determinação e Competência.

Brincar é coisa muito séria...

Talvez poucas pessoas saibam o quão importante é o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico das crianças.
A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.

Inúmeras vezes os próprios pais inibem as brincadeiras dos seus filhos, exigindo organização e acreditando que os estão ajudando, acelerando a aquisição de comportamentos desejáveis: manter tudo organizado e limpo. Estão na verdade, queimando uma etapa muito importante do desenvolvimento infantil.

Através do brincar a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as reações, tendo assim elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

HIVida

H.I.V. (Hoje Invento Vida)

filho de um amor
espinho
seca flor
breve olhar
amar acima de todas as coisas
todos os vírus
todos os dias
todos
doença de amor
saudade do abraço
lembrança que eu passo
no sangue e no jato
entre teus vãos
sou só
- redenção -
conta - mina - ação.

Lilian Maial

Até hoje muitas pessoas acreditam que a aids é uma doença restrita aos chamados grupos de risco, como os profissionais do sexo ou os homossexuais. Mas a epidemia de aids mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação econômica ou orientação sexual.
O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus
, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras se relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura genética entre seus tipos.


EM QUE SITUAÇÕES SE PODE PEGAR AIDS ?
1 - Nas relações sexuais - Sexo anal, vaginal ou oral, no qual um dos parceiros esteja contaminado.
2 - Nas transfusões de sangue, quando o sangue estiver contaminado.
3 - Nas práticas de compartilhar agulhas e seringas (duas ou mais pessoas usarem uma só), especialmente no uso de drogas injetáveis, quando um dos usuários estiver contaminado.
4 - Materiais de acupuntura, tatuagens e outros objetos perfurantes e cortantes também podem representar perigo.
5 - Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação, se a mãe estiver contaminada.


ONDE NÃO HÁ RISCO DE SE PEGAR AIDS ?
1 - No beijo social, abraços e apertos de mão.
2 - No convívio familiar.
3 - No local de trabalho.
4 - Nos transportes coletivos.
5 - Nos aparelhos sanitários, pias e piscinas.
6 - No uso comum de pratos, talheres e copos.
7 - Nas picadas de insetos.
8 - Na doação de sangue.


A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.
Quando as células T são destruídas, o sistema imunológico não pode defender por muito tempo o corpo contra doenças e tumores. Várias infecções chamadas de infecções oportunistas se desenvolvem. Elas são chamadas desta maneira porque tiram proveito do da fraqueza do sistema imunológico. Estas infecções normalmente não causariam problemas graves ou fatais.
A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas:
1. infecção aguda;
2. fase assintomática, também conhecida como latência clínica;
3. fase sintomática inicial ou precoce e;
4. aids.

Infecção aguda
O tempo entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias. Os sintomas aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica. As manifestações clínicas podem variar desde quadro gripal até uma síndrome que se assemelha à mononucleose. Além de sintomas de infecção viral, tais como: febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo maculopapular eritematoso, ulcerações muco-cutâneas envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaleia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos. Os pacientes podem apresentar, ainda, candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de Guillain-Barré.
Fase assintomática
Na infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente, "flutuante" e indolor. Portanto, a abordagem clínica nestes indivíduos, no início de seu seguimento, prende-se a uma história clínica prévia, investigando condições de base como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças hepáticas, renais, pulmonares, intestinais, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose e outras doenças endêmicas, doenças psiquiátricas, uso prévio ou atual de medicamentos. Enfim, situações que podem complicar ou serem agravantes em alguma fase de desenvolvimento da doença pelo HIV.

Fase sintomática inicial
Nesta fase, o portador da infecção pelo HIV pode apresentar sinais e sintomas inespecíficos e de intensidade variável, além de processos oportunistas de menor gravidade, principalmente em pele e mucosas.
Sinais e sintomas inespecíficos
Sudorese noturna: é queixa bastante comum e tipicamente inespecífica entre os pacientes com infecção sintomática inicial pelo HIV. Pode ser recorrente e pode ou não vir acompanhada de febre. Nessa situação, deve ser considerada a possibilidade de infecção oportunista, devendo-se lançar mão de investigação clínica e laboratorial específicas.
Fadiga: também é frequente manifestação da infecção sintomática inicial pelo HIV e pode ser referida como mais intensa no final de tarde e após atividade física excessiva. Fadiga progressiva e debilitante deve alertar para a presença de infecção oportunista, devendo ser sempre pesquisada.
Emagrecimento: é um dos mais comuns entre os sintomas gerais associados com infecção pelo HIV, sendo referido em 95-100% dos pacientes com doença em progressão. Geralmente, encontra-se associado a outras condições como anorexia. A associação com diarréia aquosa o faz mais intenso.
Trombocitopenia: na maioria das vezes, é uma anormalidade hematológica isolada, com um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis elevados de imunoglobulinas associadas a plaquetas, síndrome clínica chamada púrpura trombocitopênica imune. Clinicamente, os pacientes podem apresentar somente sangramentos mínimos como petéquias, equimoses e, ocasionalmente, epistaxes. Laboratorialmente, considera-se o número de plaquetas menor que 100.000 células/mm3.

Processos oportunistas mais comuns na fase sintomática inicial
· Candidíase oral e vaginal (inclusive a recorrente);
· Leucoplasia pilosa oral;
· Gengivite;
· Úlceras aftosas;
· Diarréia;
· Sinusopatias;
· Herpes simples recorrente;
· Herpes Zoster

Aids
É a fase do espectro da infecção pelo HIV em que se instalam as doenças oportunistas, que são as doenças que se desenvolvem em decorrência de uma alteração imunitária do hospedeiro. Estas são geralmente de origem infecciosa, porém várias neoplasias também podem ser consideradas oportunistas.
Infecções oportunistas podem ser causadas por microrganismos não considerados usualmente patogênicos, ou seja, que não são capazes de desencadear doença em pessoas com sistema imune normal. Entretanto, microrganismos normalmente patogênicos também podem, eventualmente, ser causadores de infecções oportunistas. Porém, nesta situação, as infecções necessariamente assumem um caráter de maior gravidade ou agressividade para serem consideradas oportunistas.

As doenças oportunistas associadas à aids são várias, podendo ser causadas por vírus, bactérias, protozoários, fungos e certas neoplasias:
Vírus: Citomegalovirose, Herpes simples, Leucoencafalopatia Multifocal Progressiva;
Bactérias: Micobacterioses (tuberculose e complexo Mycobacterium avium-intracellulare), Pneumonias (S. pneumoniae), Salmonelose;
Fungos: Pneumocistose, Candidíase, Criptococose, Histoplasmose;
Protozoários: Toxoplasmose, Criptosporidiose, Isosporíase;
Neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin, neoplasias intra-epiteliais anal e cervical. É importante assinalar que o câncer de colo do útero compõe o elenco de doenças que pontuam a definição de caso de aids em mulher.

Seu tratamento inclui:
- Testes laboratoriais para verificar o funcionamento do sistema imunológico, a quantidade de HIVpresente no sangue e para constatar a provável presença de infecções ou outros problemas médicos.

- Tratamento antiviral, como as drogas zivodine (também chamado ZDV ou AZT), didanosine (ddi),lamivudine(3 TC), e nunca inibidores protease.- Exames dentários regulares por que pessoas que são HIV positivo tem um alto índice de anormalidade bucal, incluindo doença da gengiva.

- Tratamentos preventivos para doenças como:- Pneumocystis carinil pneumonia (PCP)- tuberculose- toxaplasmose(evite carne crua e caixas de areia de gatos)- tétano- hepatite B- pneumococcus- resfriados- tratamentos para infecções oportunistas e tumores a medida que se desenvolvem.

Drogas como AZT, ddi, e os novos inibidores de protease são muitas vezes prescritos para pessoas em ambos estágios (inicial ou avançado) da infecção HIV pois podem retardar o começo da doença, embora não promova a cura. Muitas outras drogas e combinações de drogas têm sido prescritas ou investigadas.O tratamento com drogas para prevenir Pneumocystis carinil deve ser iniciado quando a contagem do CD4 é menor que 200. Pode ser iniciado antes, se tiver histórico de PCP anterior.Problema de visão são muitas vezes indicadores de infecção oportunistas em indivíduos HIV positivo. Diga ao médico imediatamente se apresentar sintomas tais como visão embaralhada ou perda parcial da visão.Procure fazer o tratamento em clínica que utilize a concepção gerencial no cuidado dos casos. Esta aproximação enfatiza o cuidado de equipe coordenado por um gerente de casos. O gerente ajuda na comunicação com todos que estão envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:- Cuidado médico atualizado será disponibilizado.- Tratamento de ambos aspectos: médico e social.- Ajuda de recursos locais (médico, social, financeiro).


CTA(Centros de Testagem e Aconselhamento):
são serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente. Todos os testes são realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.
O atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de saúde que a orientará sobre resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo. Quando os resultados são positivos, os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos serviços de referência.
Ao procurar um CTA, o usuário desse serviço tem direito a passar por uma sessão de aconselhamento, que pode ser individual ou coletivo, a depender do serviço. O aconselhamento é uma ação de prevenção que tem como objetivos oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer suas informações e dúvidas sobre DST e HIV/aids e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as melhores maneiras que dispõe para prevenir-se.
Além do aconselhamento, outras ações de prevenção são realizadas pelos CTA, dentro da unidade de saúde (ações intra-muros) e fora dela (ações extra-muros). Também disponibilizam insumos de prevenção, como camisinhas masculinas e femininas para a população geral, gel lubrificante para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens e kits de redução de danos para pessoas que fazem uso de drogas.
Acesse a lista de CTA em seu estado pelo link "Onde encontrar", na coluna à direita. Em caso de dúvida, escreva para:
cta@aids.gov.br.
Muitos outros serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família, Serviços de Atenção Especializada em Aids (SAE), além de laboratórios particulares, também podem oferecer diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites. Por isso, se não houver um CTA próximo do local onde você mora, informe-se sobre a disponibilidade dos exames para diagnóstico nos demais serviços de saúde de seu município.


CONTAGIEM A TODOS!!!
Diga NÃO a discriminação!
Diga NÃO ao preconceito!
Seja um COLABORADOR, faça sua parte!
A melhor saída ainda é a Prevenção e a Conscientização!
COMO FAZER O TESTE GRATUITO: acesse o link
www.aids.gov.br
Procure o CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento) da sua cidade.
VickaLuz
O NOME DO VÍRUS NÃO VEM ESCRITO NA TESTA...
PREVINA-SE: USE SEMPRE CAMISINHA