sábado, 2 de abril de 2011



‎02 de Abril Dia Mundial do Autismo... Hoje é dia de aderir ao AZUL


Dia Mundial do Autismo ilumina igrejas de azul

Dia 2 de abril é considerado o Dia Mundial de Conscientização do Autismo. Para divulgar a síndrome, chamar atenção da sociedade para a questão e incentivar que pais e familiares aceitem o autismo nas famílias, alguns locais históricos de Criciúma estão iluminados com uma luz azul – cor da síndrome.


Esta ação está sendo feita também em alguns outros lugares do Brasil, como no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Na cidade do carvão os locais com a iluminação são a Catedral São José, no Centro, a Igreja Matriz Santo Agostinho do Bairro Rio Maina, a Igreja Matriz Nossa Senhora da Salete do Bairro Próspera e a Igreja Assembléia de Deus, no Centro.


No Brasil mais de duas milhões de pessoas têm autismo, que é uma síndrome mais comum em crianças do que o câncer e a diabetes.

domingo, 11 de julho de 2010

Quase perfeito é muito medíocre


Descobri a Tati através do Twitter e já sou fã de carteirinha rsrsrsr. Este texto em especial achei interessantíssimo. Homens... Nossa incógnita preferida.


Eu tenho esse meu grande amigo, o Leon. Quando dá a gente almoça junto e ele sempre me pergunta: "E aí mulher, você vai optar pela mediocridade?"
Depois explica aquele papo das energias: energias novas que nos impulsionam e energias covardes que nos enterram.
Ele é tudo o que uma pessoa acomodada precisa, ele é o chacoalhão.
Você vai optar pela mediocridade Tati?
Há um ano eu não sabia se largava meu emprego para tentar redação publicitária. Todo mundo dizia que era difícil, para poucos. Que é foda, que demora a vir grana, que é isso e aquilo.
Ele só me olhou, eu já esperava o que vinha, e ele fez a pergunta.
Não, eu não quero ser medíocre, não. Deus não me deu esse estômago enjoado, essa alergia encantada de vida e esse coração disparado à toa. Eu devo ser especial, eu devo ter algum talento.
Não, eu não quero ser medíocre, não eu não quero desistir, não quero optar pelo caminho mais fácil, não quero que a energia negativa me enterre. Enfim, pedi demissão.
Hoje eu ainda não tenho um salário de redatora, nem nome conhecido, nem uma campanha incrível veiculando na mídia.
Mas tenho a sensação mais maravilhosa que já tive em toda a minha vida: o prazer de acordar para fazer o que gosto.
Eu tenho uma mesa, um lixo, um computador e uma cadeira. Objetos que ocupam um espaço que conquistei, que eu convenci alguém, pelo meu talento, a me dar.
Sim, eu sou uma redatora, para mim pelo menos.
Eu tinha esse meu namorado, há mais de um ano. Bonito, inteligente, engraçado, publicitário.
Ele gostava de dançar, de ir ao cinema, de músicas que se tornaram as minhas prediletas.
Ele gostava de viajar, de sair com nossos amigos, de colocar jazz para a gente dormir.
Ele gostava de ler, de escrever e de interpretar a vida de um jeito que se tornou, aos poucos, o meu também.
Ele tinha uma mãe maravilhosa e me chamava de criança, mas me tratava como mulher.
Não é à toa que foi o homem que mais tempo ficou na minha vida. Ele era perfeito, quer dizer, quase.
Faltava, ai, como vou dizer. Aquele olhar, aquele que o homem lança para você, não só quando você diz alguma coisa inteligente e está bem vestida, mas quando acabou de acordar toda descabelada.
Faltava, putz, será que vocês vão me entender? Aquela pegada de quem te conhece, mas perece acabar de te conhecer. De quem sabe ser permitido, mas quer fugir da polícia e se esconder dentro de você.
Faltava aquele ritmo que aquieta um coração jovem e cheio de curiosidades.
Faltava um romance entre a gente, falsamente preenchido por filmes e músicas românticas.
Faltava um cansaço de prazer que me desse preguiça de olhar para outros homens.
Sobrava pensamentos, espaços e angústias de traição.
Mas como terminar algo tão bacana, tão legal, tão,Š puxa, tão, sei lá. Tão o quê?
Foi aí que lembrei do meu velho grande amigo, sem tempo para almoçar comigo há um tempo. Além do papo da mediocridade, ele sempre me dizia também: vá viver um grande amor.
Você me ama, João?
Ele nunca respondeu essa pergunta, e nunca mais vai ter a chance de responder.
Terminei. E estou aqui, esperando um grande amor.
Eu não sei se ele existe, da mesma forma que eu não sei se um dia serei uma grande redatora.
Só sei que estou preparada para quebrar a minha cara, porque eu posso ser louca, boba e infantil, mas eu não sou medíocre.


Por Tati Bernardi

domingo, 7 de março de 2010

POR ISSO NÃO PROVOQUE, É COR DE ROSA CHOQUE...



Nas duas faces de Eva
A bela e a fera
Um certo sorriso
De quem nada quer...

Sexo frágil
Não foge à luta
E nem só de cama
Vive a mulher...

Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque
Oh! Oh! Oh! Oh! Oh!
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Não provoque!
É Cor de Rosa Choque
Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque...

Mulher é bicho esquisito
Todo o mês sangra
Um sexto sentido
Maior que a razão
Gata borralheira
Você é princesa
Dondoca é uma espécie
Em extinção...

Por isso não provoque
É Cor de Rosa Choque

Cor de Rosa Choque
Rita Lee


O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher

Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas.

Em 1903, profissionais liberais norte-americanas criaram a Women's Trade Union League. Esta associação tinha como principal objetivo ajudar todas as trabalhadoras a exigirem melhores condições de trabalho.

Em 1908, mais de 14 mil mulheres marcharam nas ruas de Nova Iorque: reivindicaram o mesmo que as operárias no ano de 1857, bem como o direito de voto. Caminhavam com o slogan "Pão e Rosas", em que o pão simbolizava a estabilidade econômica e as rosas uma melhor qualidade de vida.

Em 1910, numa conferência internacional de mulheres realizada na Dinamarca, foi decidido, em homenagem àquelas mulheres, comemorar o 8 de Março como "Dia Internacional da Mulher".

Mulher Maravilha eu diria...
Por que além de dar conta da casa organizada, crianças, supermercado, escolas, contas a pagar, tem que cuidar do marido (homem quando adoece fica completamente dependente, rsrsrs), depois do trabalho, vem á segunda jornada do lar e olha que ainda têm que estar linda e maravilhosa todas ás noites. Cansaço... Ah! Que nada. Somos guerreiras!!!
Há tempos... se pararmos para pensar na questão da emancipação da mulher, ela alcançou sim uma grande conquista com relação ao mercado de trabalho, porém, não substituiu uma jornada pela outra, mas sim, acrescentou. Isso nos faz pensar que o termo “sexo frágil” não condiz com a verdadeira MULHER.

FELIZ DIA DA MULHER!!!

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Sherlock Holmes -O Filme

Eu recomendo, adorável pedida p o feriado de carnaval... Aventura e Humor Inteligente.


O detetive Sherlock Holmes (Robert Downey Jr.) e seu fiel parceiro John Watson (Jude Law) envolvem-se em uma batalha contra o crime na Inglaterra utilizando suas habilidades físicas e mentais.
Chegou a vez do famoso detetive, morador da rua Baker Street, ganhar um novo estilo. Sherlock Holmes volta aos cinemas com uma baita renovação. O aventureiro ainda é obcecado pelo que faz, mas agora está um pouco mais, digamos, circense.
Não tem nem por que perder tempo falando do legado que tem o personagem tanto na literatura, quanto na TV ou cinema. Recentemente até nos quadrinhos ele apareceu, além de já ter sido alvo de Jô Soares em uma bela homenagem em livro de sua autoria: O Xangô de Baker Street. O “Elementar, meu caro Watson” é conhecido por muitos, inclusive pelos que não conhecem as aventuras do detetive Holmes.
O filme se passa na Inglaterra, em Londres, nos tempos habituais nos quais Sherlock (aqui vivido por Robert Downey Jr., o Homem de Ferro) age. Junto com ele, o Dr. Watson (Jude Law) e um par romântico com um estilo mais cão e gato, a Irene Adler (Rachel McAdams). Tudo normal, até então. Não fosse um John Watson mais maduro que o Sherlock (meio destemperado, apesar de muito esperto) e uma história mais mítica do que investigativa. Infelizmente, sobre a história, nada poderei falar, pois o detalhe pode soar como spoiler.
Ah sim, os detalhes. Eles que fazem uma simples e não tão inteligente história transformar-se em algo perfeitamente assistível; que não incomoda. A trama, visando atingir um público mais geral e menos atento, é por demais autoexplicativa, demonstrando sempre um objetivo de deixar as aventuras antes superinteligentes e até difíceis de compreender bem mais acessíveis.
O ponto alto do projeto é, sem dúvidas, a fotografia. Sempre baseada em penumbra, dá o tom clássico à história e projeta muito bem uma época onde o forte, convenhamos, não era a iluminação. Poucas cenas claras. As demais, escuras quase sempre, são primorosamente bem visíveis.
Outro recurso bem utilizado foi a câmera lenta acompanhada de flashfowards de Sherlock. A velocidade diminui e começa uma narração do protagonista explicando o que vai fazer. Isso demonstra o diferencial do personagem: o pensamento rápido e lógico, até mesmo nas situações mais extremas. Sem dúvidas, esse é o aspecto que mais conota o projeto como um blockbuster. Um Sherlock Holmes para ser vendido.
O diretor Guy Ritchie soube vender. Apesar de vermos muito de seus trabalhos antigos em vários momentos do filme (Snatch e principalmente RocknRolla) esse talvez seja o trabalho em que mais o diretor apelou para a generalização de público. Da mesma forma que temos uma fotografia primorosa, que a “geral do Maracanã” não capta, temos pancadarias gratuitas e uma cena de explosão demasiada explorada. Além do bom e velho romance, lógico.
Vale destacar também Robert Downey Jr. dando um tom exagerado de heroísmo a Sherlock. Antes um personagem mais carrancudo, agora um bem mais artístico e reservado em dados momentos. Não vai agradar aos mais conservadores, mas se a proposta foi renovar, enxergo aí uma franquia quase que sem fim a ser explorada.
Com atuação bem mais madura, temos Jude Law como Watson. Antes abobalhado e até mais aprendiz do que formado, o Watson de Law é muito decidido. Sabe muito bem o que faz e que atitudes tomar. Por isso que o “Elementar, meu caro Watson” nem precisou ser utilizado. Destoaria, se fosse. Apesar de em um dado momento da trama, o Sherlock brincar dom um interpretação óbvia do parceiro.
A repaginação de Sherlock Holmes me foi bem-vinda. Vamos esperar mais. Sei que para os mais conservadores – e entendo isso – ela será tratada como desrespeitosa. Por isso, não é bom entrar nessa sessão desavisado. Aquele Sherlock que o Jô Soares sempre cita e do qual é muito fã não apareceu e dificilmente irá aparecer nesse cenário atual do cinema.

Resenha por Raphael Santos

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

BRINQUEDOTECA: FABRICA DE BRINCADEIRAS

BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA...

Onde está a amarelinha?

pulávamos sem nos cansar...

um pé daqui outro acolá...

joga a pedra pra frente, pro alto são cinco Mariasse une a uma, a duas, a três...

Corre a criança da mamãe da rua,de um pé só e o equilíbriocontinua...

E dentro do garrafão, tanta alegria...

mal sabia ela que da garrafatambém correria...

Corre criançada, olha o paredãocorre molecada lá vem o cascudão...

Guardei estas latinhas para andar...

fico equilibrando, treinando pra na vidanão tropeçar...

vou tentando...

Estes três pauzinhos, formam a casinha,quantas vezes tomei conta para a bola não derrubar...

com o taco na mão, esquecia da vidacorria cruzava o taco e marcava as vitórias...

Perdia no triângulo, na bulica e no cruzo das pipas...

e até os quinze anos,no meio da ruajogava futebol...

As bonecas sempre alimentadasde banho tomado, dormiam...

E eu assim levada, menina peralta, corria o mundo a brincar...

Na perna de pau cada dia mais altaeu caminhava...

no rolimã eu corria, não fazia a curvae machucava...

Pique pega, de esconder, pique bandeira...

tanta vida pra viver...

só brincadeira...

mal sabe a criança que ao cresceré cobrada...

e fica só a lembrança da infância,quando brincada!...

Então pula a corda para aprender a pulare na margem, na borda do rio...

vamos nadar?...

Aqui não mais cabe falar dos amigos os "imaginários"...

aqueles que sempre apareciam para brincar...

nem falar dos animais de estimaçãoforam tantos não dá pra citar no universo da minha infância,

treinava o que sou...

Histórico

A primeira idéia de Brinquedoteca surgiu em 1934, em Los Angeles, através de um serviço de empréstimos de brinquedos como recurso comunitário, que existe até hoje.

Em 1971, realizou – se no Centro de Habilitação da APAE, em São Paulo, uma exposição de brinquedos pedagógicos, direcionados aos pais de crianças excepcionais, aos profissionais e estudantes.

Ludoteca – ludo “jogo, divertimnento, brincadeira” e teca “cofre, estojo”

Brinquedoteca – 1981, Escola Indianópolis, em São Paulo, voltada para o ato de brincar, atendedndo diretamente a criança.

Definição:

É um mundo de brinquedos, de brincadeiras e de trocas. Um espaço preparado para possibilitar o acesso a grande variedade de brinquedos, onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar.

É um espaço para brincar, para contemplar fenômenos sociais, produzir pensamentos e explicações representando um novo sistema de aprender a aprender.

Diferentes Contextos:

n Hospital:

Trabalho de forma positiva para a recuperação do paciente. A criança encontra no brinquedo uma forma de distração e divertimento, passando até mesmo a compreender melhor seu tratamento.

n Crianças Especiais:

Em Centros de recuperação ou de apoio a crianças com paralisia cerebral, disfunções de fala e audição, problemas motores etc.

A brinquedoteca tem um papel importante, na medida em que reúne e disponibiliza brinquedos e brincadeiras capazes de ativar áreas que precisam ser trabalhadas pelo terapeuta.

Além disso, orientam os pais sobre como poderão brincar de forma enriquecedora com seus filhos.

n Circulante:

Praticamente inexiste no Brasil, é muito comum na Europa e no Canadá e tem como objetivo atingir as comunidades mais distantes e menos favorecidas que não têm acesso a brinquedotecas.

n Comunitária:

1) a falta de condições econômicas para vivenciar uma necessidade básica que é o direito ao lazer e ao brincar;

2) é que a maioria das famílias não tem uma moradia adequada no que diz respeito ao espaço, à ambientação e principalmente à segurança para o brincar;

3) a falta de orientação aos pais quanto a importância de um espaço estruturado para o brincar;

4) a falta de orientação dos pais em como utilizar os jogos, as brincadeiras e os brinquedos da forma mais adequada para estimular o desenvolvimento do filho;

5) a falta de um espaço onde possa resgatar a cultura lúdica infantil e principalmente um espaço para promover uma interação lúdica maior entre as gerações.

Perfil do Brinquedista

Ter curiosidade e disposição para descobrir brinquedos, jogos e brincadeiras novas e, ao mesmo tempo, interessar-se pela história das brincadeiras e pelo resgate dos jogos antigos;

Gostar de brincar e saber brincar, não somente com jogos e brinquedos prontos, mas também saber jogar com as mãos, os pés, a voz ou qualquer objeto, pelo prazer da brincadeira;

Além disso precisa entender do desenvolvimento das crianças. O ideal é que seja um educador, pois estará lidando com situações de aprendizagem em momentos preciosos de convívio e desenvolvimento das crianças.

Características essenciais a um (a) brinquedista: Sensibilidade, Entusiasmo, Determinação e Competência.

Brincar é coisa muito séria...

Talvez poucas pessoas saibam o quão importante é o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico das crianças.
A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.

Inúmeras vezes os próprios pais inibem as brincadeiras dos seus filhos, exigindo organização e acreditando que os estão ajudando, acelerando a aquisição de comportamentos desejáveis: manter tudo organizado e limpo. Estão na verdade, queimando uma etapa muito importante do desenvolvimento infantil.

Através do brincar a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as reações, tendo assim elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

HIVida

H.I.V. (Hoje Invento Vida)

filho de um amor
espinho
seca flor
breve olhar
amar acima de todas as coisas
todos os vírus
todos os dias
todos
doença de amor
saudade do abraço
lembrança que eu passo
no sangue e no jato
entre teus vãos
sou só
- redenção -
conta - mina - ação.

Lilian Maial

Até hoje muitas pessoas acreditam que a aids é uma doença restrita aos chamados grupos de risco, como os profissionais do sexo ou os homossexuais. Mas a epidemia de aids mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação econômica ou orientação sexual.
O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus
, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras se relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura genética entre seus tipos.


EM QUE SITUAÇÕES SE PODE PEGAR AIDS ?
1 - Nas relações sexuais - Sexo anal, vaginal ou oral, no qual um dos parceiros esteja contaminado.
2 - Nas transfusões de sangue, quando o sangue estiver contaminado.
3 - Nas práticas de compartilhar agulhas e seringas (duas ou mais pessoas usarem uma só), especialmente no uso de drogas injetáveis, quando um dos usuários estiver contaminado.
4 - Materiais de acupuntura, tatuagens e outros objetos perfurantes e cortantes também podem representar perigo.
5 - Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação, se a mãe estiver contaminada.


ONDE NÃO HÁ RISCO DE SE PEGAR AIDS ?
1 - No beijo social, abraços e apertos de mão.
2 - No convívio familiar.
3 - No local de trabalho.
4 - Nos transportes coletivos.
5 - Nos aparelhos sanitários, pias e piscinas.
6 - No uso comum de pratos, talheres e copos.
7 - Nas picadas de insetos.
8 - Na doação de sangue.


A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.
Quando as células T são destruídas, o sistema imunológico não pode defender por muito tempo o corpo contra doenças e tumores. Várias infecções chamadas de infecções oportunistas se desenvolvem. Elas são chamadas desta maneira porque tiram proveito do da fraqueza do sistema imunológico. Estas infecções normalmente não causariam problemas graves ou fatais.
A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas:
1. infecção aguda;
2. fase assintomática, também conhecida como latência clínica;
3. fase sintomática inicial ou precoce e;
4. aids.

Infecção aguda
O tempo entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias. Os sintomas aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica. As manifestações clínicas podem variar desde quadro gripal até uma síndrome que se assemelha à mononucleose. Além de sintomas de infecção viral, tais como: febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo maculopapular eritematoso, ulcerações muco-cutâneas envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaleia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos. Os pacientes podem apresentar, ainda, candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de Guillain-Barré.
Fase assintomática
Na infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente, "flutuante" e indolor. Portanto, a abordagem clínica nestes indivíduos, no início de seu seguimento, prende-se a uma história clínica prévia, investigando condições de base como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças hepáticas, renais, pulmonares, intestinais, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose e outras doenças endêmicas, doenças psiquiátricas, uso prévio ou atual de medicamentos. Enfim, situações que podem complicar ou serem agravantes em alguma fase de desenvolvimento da doença pelo HIV.

Fase sintomática inicial
Nesta fase, o portador da infecção pelo HIV pode apresentar sinais e sintomas inespecíficos e de intensidade variável, além de processos oportunistas de menor gravidade, principalmente em pele e mucosas.
Sinais e sintomas inespecíficos
Sudorese noturna: é queixa bastante comum e tipicamente inespecífica entre os pacientes com infecção sintomática inicial pelo HIV. Pode ser recorrente e pode ou não vir acompanhada de febre. Nessa situação, deve ser considerada a possibilidade de infecção oportunista, devendo-se lançar mão de investigação clínica e laboratorial específicas.
Fadiga: também é frequente manifestação da infecção sintomática inicial pelo HIV e pode ser referida como mais intensa no final de tarde e após atividade física excessiva. Fadiga progressiva e debilitante deve alertar para a presença de infecção oportunista, devendo ser sempre pesquisada.
Emagrecimento: é um dos mais comuns entre os sintomas gerais associados com infecção pelo HIV, sendo referido em 95-100% dos pacientes com doença em progressão. Geralmente, encontra-se associado a outras condições como anorexia. A associação com diarréia aquosa o faz mais intenso.
Trombocitopenia: na maioria das vezes, é uma anormalidade hematológica isolada, com um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis elevados de imunoglobulinas associadas a plaquetas, síndrome clínica chamada púrpura trombocitopênica imune. Clinicamente, os pacientes podem apresentar somente sangramentos mínimos como petéquias, equimoses e, ocasionalmente, epistaxes. Laboratorialmente, considera-se o número de plaquetas menor que 100.000 células/mm3.

Processos oportunistas mais comuns na fase sintomática inicial
· Candidíase oral e vaginal (inclusive a recorrente);
· Leucoplasia pilosa oral;
· Gengivite;
· Úlceras aftosas;
· Diarréia;
· Sinusopatias;
· Herpes simples recorrente;
· Herpes Zoster

Aids
É a fase do espectro da infecção pelo HIV em que se instalam as doenças oportunistas, que são as doenças que se desenvolvem em decorrência de uma alteração imunitária do hospedeiro. Estas são geralmente de origem infecciosa, porém várias neoplasias também podem ser consideradas oportunistas.
Infecções oportunistas podem ser causadas por microrganismos não considerados usualmente patogênicos, ou seja, que não são capazes de desencadear doença em pessoas com sistema imune normal. Entretanto, microrganismos normalmente patogênicos também podem, eventualmente, ser causadores de infecções oportunistas. Porém, nesta situação, as infecções necessariamente assumem um caráter de maior gravidade ou agressividade para serem consideradas oportunistas.

As doenças oportunistas associadas à aids são várias, podendo ser causadas por vírus, bactérias, protozoários, fungos e certas neoplasias:
Vírus: Citomegalovirose, Herpes simples, Leucoencafalopatia Multifocal Progressiva;
Bactérias: Micobacterioses (tuberculose e complexo Mycobacterium avium-intracellulare), Pneumonias (S. pneumoniae), Salmonelose;
Fungos: Pneumocistose, Candidíase, Criptococose, Histoplasmose;
Protozoários: Toxoplasmose, Criptosporidiose, Isosporíase;
Neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin, neoplasias intra-epiteliais anal e cervical. É importante assinalar que o câncer de colo do útero compõe o elenco de doenças que pontuam a definição de caso de aids em mulher.

Seu tratamento inclui:
- Testes laboratoriais para verificar o funcionamento do sistema imunológico, a quantidade de HIVpresente no sangue e para constatar a provável presença de infecções ou outros problemas médicos.

- Tratamento antiviral, como as drogas zivodine (também chamado ZDV ou AZT), didanosine (ddi),lamivudine(3 TC), e nunca inibidores protease.- Exames dentários regulares por que pessoas que são HIV positivo tem um alto índice de anormalidade bucal, incluindo doença da gengiva.

- Tratamentos preventivos para doenças como:- Pneumocystis carinil pneumonia (PCP)- tuberculose- toxaplasmose(evite carne crua e caixas de areia de gatos)- tétano- hepatite B- pneumococcus- resfriados- tratamentos para infecções oportunistas e tumores a medida que se desenvolvem.

Drogas como AZT, ddi, e os novos inibidores de protease são muitas vezes prescritos para pessoas em ambos estágios (inicial ou avançado) da infecção HIV pois podem retardar o começo da doença, embora não promova a cura. Muitas outras drogas e combinações de drogas têm sido prescritas ou investigadas.O tratamento com drogas para prevenir Pneumocystis carinil deve ser iniciado quando a contagem do CD4 é menor que 200. Pode ser iniciado antes, se tiver histórico de PCP anterior.Problema de visão são muitas vezes indicadores de infecção oportunistas em indivíduos HIV positivo. Diga ao médico imediatamente se apresentar sintomas tais como visão embaralhada ou perda parcial da visão.Procure fazer o tratamento em clínica que utilize a concepção gerencial no cuidado dos casos. Esta aproximação enfatiza o cuidado de equipe coordenado por um gerente de casos. O gerente ajuda na comunicação com todos que estão envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:- Cuidado médico atualizado será disponibilizado.- Tratamento de ambos aspectos: médico e social.- Ajuda de recursos locais (médico, social, financeiro).


CTA(Centros de Testagem e Aconselhamento):
são serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente. Todos os testes são realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.
O atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de saúde que a orientará sobre resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo. Quando os resultados são positivos, os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos serviços de referência.
Ao procurar um CTA, o usuário desse serviço tem direito a passar por uma sessão de aconselhamento, que pode ser individual ou coletivo, a depender do serviço. O aconselhamento é uma ação de prevenção que tem como objetivos oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer suas informações e dúvidas sobre DST e HIV/aids e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as melhores maneiras que dispõe para prevenir-se.
Além do aconselhamento, outras ações de prevenção são realizadas pelos CTA, dentro da unidade de saúde (ações intra-muros) e fora dela (ações extra-muros). Também disponibilizam insumos de prevenção, como camisinhas masculinas e femininas para a população geral, gel lubrificante para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens e kits de redução de danos para pessoas que fazem uso de drogas.
Acesse a lista de CTA em seu estado pelo link "Onde encontrar", na coluna à direita. Em caso de dúvida, escreva para:
cta@aids.gov.br.
Muitos outros serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família, Serviços de Atenção Especializada em Aids (SAE), além de laboratórios particulares, também podem oferecer diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites. Por isso, se não houver um CTA próximo do local onde você mora, informe-se sobre a disponibilidade dos exames para diagnóstico nos demais serviços de saúde de seu município.


CONTAGIEM A TODOS!!!
Diga NÃO a discriminação!
Diga NÃO ao preconceito!
Seja um COLABORADOR, faça sua parte!
A melhor saída ainda é a Prevenção e a Conscientização!
COMO FAZER O TESTE GRATUITO: acesse o link
www.aids.gov.br
Procure o CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento) da sua cidade.
VickaLuz
O NOME DO VÍRUS NÃO VEM ESCRITO NA TESTA...
PREVINA-SE: USE SEMPRE CAMISINHA

domingo, 22 de novembro de 2009

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

Trechos do blog: http://www.meumundoculto.blogspot.com/
...
“Engraçado como eu me sinto da mesma forma e estando medicada, fiz um comentário lá sobre isso, eu me sinto um barril de pólvora, que a qualquer momento pode explodir. Hoje estive no médico e falamos sobre isso, essa minha irritabilidade, essa necessidade de questionar tudo, de criar provocações de debates, de criticar (construtivamente ou destrutivamente).”
“Chorar na frente de alguém não representa uma desmoralização pra mim, mas fraqueza em não conseguir lidar com minhas emoções, quer sejam de emoção boa ou de depressão, raiva. Porém muita coisa consigo superar, rejeição de quem não merece meu respeito, ou amizade, ou um deboche.”
“Hoje me peguei fazendo isso: determinando metas para minha vida! Confesso que foi desestimulador, não consegui pensar em nada, tudo que pensava me entusiasmava inicialmente, e quando ia pontuar as dificuldades desanimava amassava e jogava o papel fora.”
“Sou uma incógnita sem expressão, talvez o traço do risco de giz no asfalto após o temporal, ou quem sabe a cor no meio do escuro.”

O transtorno bipolar de humor é um distúrbio psicológico caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar, este comportamento é intercalado com episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania).

Sintomas
A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.

Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
· Aumento de energia e disposição;
· Humor eufórico;
· Irritabilidade, impaciência, "pavio curto";
· Distração;
· Exaltação;
· Pensamento acelerado, tagarelice;
· Insônia;
· Otimismo exagerado, aumento da auto-estima;
· Gastos excessivos;
· Falta de senso crítico;
Em casos mais graves pode ocorrer:
· Delírios e alucinações;
· Abuso de álcool ou drogas;· Idéias de suicídio;
· Desinibição exagerada;
· Comportamentos inadequados;

Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:
· Desânimo, cansaço mental;
· Dificuldade de concentração, esquecimento;
· Isolamento social e familiar;
· Apatia, desmotivação;
· Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio;
· Pessimismo, idéias de culpa;
· Baixa auto-estima;
· Alteração do apetite;
· Redução da libido;
· Aumento do sono;
Em casos mais graves pode ocorrer:
· Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito;
· Idéias suicidas.

Sabe-se que os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.Outro componente envolvido com os transtornos bipolares é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro arcaico), uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do cérebro. (Valentim Gentil Filho, médico e professor de Psiquiatria na Universidade de São Paulo)
Tratamento:
O tratamento adequado do TB reduz a incapacitação e a mortalidade dos portadores. Em linhas gerais, inclui necessariamente a prescrição de um ou mais estabilizadores do humor em associação (carbonato de lítio, ácido valpróico/valproato de sódio/divalproato de sódio, lamotrigina, carbamazepina, oxcarbazepina). A associação de antidepressivos (de diferentes classes) e de antipsicóticos (em especial os de segunda geração como risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, aripiprazol) pode ser necessária para o controle de episódios de depressão e de mania.
Muitas pessoas com transtorno bipolar até mesmo aquelas com as formas mais graves podem obter uma estabilização considerável de suas oscilações do humor e dos sintomas relacionados por um tratamento apropriado. Como o transtorno bipolar é uma doença recorrente, o tratamento preventivo prolongado é fortemente recomendado e quase sempre indicado. Uma estratégia que combine medicação e tratamento psicossocial é ótima para o controle do transtorno ao longo do tempo.

Tratamentos psicossociais
Como adição à medicação, os tratamentos psicossociais incluindo certas formas de psicoterapia são úteis para dar apoio, informação e orientação a pessoas com transtorno bipolar e seus familiares. Os estudos mostraram que as intervenções psicossociais podem ocasionar maior estabilidade do humor, menos hospitalizações e um melhor funcionamento em diversas áreas. Um psicólogo ou assistente social provê tipicamente essas terapias e muitas vezes trabalha junto com o psiquiatra no monitoramento do progresso do paciente. O número, a freqüência e o tipo das sessões devem se basear nas necessidades de tratamento de cada pessoa. As intervenções psicossociais comumente usadas no transtorno bipolar são a terapia cognitiva comportamental, a psicoeducação, terapia de família e uma técnica mais nova, terapia interpessoal e do ritmo social. Os pesquisadores do NIMH estão estudando em que essas intervenções se comparam umas às outras quando adicionadas ao tratamento medicamentoso do transtorno bipolar.
VickaLuz