segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

BRINQUEDOTECA: FABRICA DE BRINCADEIRAS

BRINCADEIRAS DA INFÂNCIA...

Onde está a amarelinha?

pulávamos sem nos cansar...

um pé daqui outro acolá...

joga a pedra pra frente, pro alto são cinco Mariasse une a uma, a duas, a três...

Corre a criança da mamãe da rua,de um pé só e o equilíbriocontinua...

E dentro do garrafão, tanta alegria...

mal sabia ela que da garrafatambém correria...

Corre criançada, olha o paredãocorre molecada lá vem o cascudão...

Guardei estas latinhas para andar...

fico equilibrando, treinando pra na vidanão tropeçar...

vou tentando...

Estes três pauzinhos, formam a casinha,quantas vezes tomei conta para a bola não derrubar...

com o taco na mão, esquecia da vidacorria cruzava o taco e marcava as vitórias...

Perdia no triângulo, na bulica e no cruzo das pipas...

e até os quinze anos,no meio da ruajogava futebol...

As bonecas sempre alimentadasde banho tomado, dormiam...

E eu assim levada, menina peralta, corria o mundo a brincar...

Na perna de pau cada dia mais altaeu caminhava...

no rolimã eu corria, não fazia a curvae machucava...

Pique pega, de esconder, pique bandeira...

tanta vida pra viver...

só brincadeira...

mal sabe a criança que ao cresceré cobrada...

e fica só a lembrança da infância,quando brincada!...

Então pula a corda para aprender a pulare na margem, na borda do rio...

vamos nadar?...

Aqui não mais cabe falar dos amigos os "imaginários"...

aqueles que sempre apareciam para brincar...

nem falar dos animais de estimaçãoforam tantos não dá pra citar no universo da minha infância,

treinava o que sou...

Histórico

A primeira idéia de Brinquedoteca surgiu em 1934, em Los Angeles, através de um serviço de empréstimos de brinquedos como recurso comunitário, que existe até hoje.

Em 1971, realizou – se no Centro de Habilitação da APAE, em São Paulo, uma exposição de brinquedos pedagógicos, direcionados aos pais de crianças excepcionais, aos profissionais e estudantes.

Ludoteca – ludo “jogo, divertimnento, brincadeira” e teca “cofre, estojo”

Brinquedoteca – 1981, Escola Indianópolis, em São Paulo, voltada para o ato de brincar, atendedndo diretamente a criança.

Definição:

É um mundo de brinquedos, de brincadeiras e de trocas. Um espaço preparado para possibilitar o acesso a grande variedade de brinquedos, onde tudo convida a explorar, a sentir, a experimentar.

É um espaço para brincar, para contemplar fenômenos sociais, produzir pensamentos e explicações representando um novo sistema de aprender a aprender.

Diferentes Contextos:

n Hospital:

Trabalho de forma positiva para a recuperação do paciente. A criança encontra no brinquedo uma forma de distração e divertimento, passando até mesmo a compreender melhor seu tratamento.

n Crianças Especiais:

Em Centros de recuperação ou de apoio a crianças com paralisia cerebral, disfunções de fala e audição, problemas motores etc.

A brinquedoteca tem um papel importante, na medida em que reúne e disponibiliza brinquedos e brincadeiras capazes de ativar áreas que precisam ser trabalhadas pelo terapeuta.

Além disso, orientam os pais sobre como poderão brincar de forma enriquecedora com seus filhos.

n Circulante:

Praticamente inexiste no Brasil, é muito comum na Europa e no Canadá e tem como objetivo atingir as comunidades mais distantes e menos favorecidas que não têm acesso a brinquedotecas.

n Comunitária:

1) a falta de condições econômicas para vivenciar uma necessidade básica que é o direito ao lazer e ao brincar;

2) é que a maioria das famílias não tem uma moradia adequada no que diz respeito ao espaço, à ambientação e principalmente à segurança para o brincar;

3) a falta de orientação aos pais quanto a importância de um espaço estruturado para o brincar;

4) a falta de orientação dos pais em como utilizar os jogos, as brincadeiras e os brinquedos da forma mais adequada para estimular o desenvolvimento do filho;

5) a falta de um espaço onde possa resgatar a cultura lúdica infantil e principalmente um espaço para promover uma interação lúdica maior entre as gerações.

Perfil do Brinquedista

Ter curiosidade e disposição para descobrir brinquedos, jogos e brincadeiras novas e, ao mesmo tempo, interessar-se pela história das brincadeiras e pelo resgate dos jogos antigos;

Gostar de brincar e saber brincar, não somente com jogos e brinquedos prontos, mas também saber jogar com as mãos, os pés, a voz ou qualquer objeto, pelo prazer da brincadeira;

Além disso precisa entender do desenvolvimento das crianças. O ideal é que seja um educador, pois estará lidando com situações de aprendizagem em momentos preciosos de convívio e desenvolvimento das crianças.

Características essenciais a um (a) brinquedista: Sensibilidade, Entusiasmo, Determinação e Competência.

Brincar é coisa muito séria...

Talvez poucas pessoas saibam o quão importante é o brincar para o desenvolvimento físico e psíquico das crianças.
A idéia difundida popularmente limita o ato de brincar a um simples passatempo, sem funções mais importantes que entreter a criança em atividades divertidas.

Inúmeras vezes os próprios pais inibem as brincadeiras dos seus filhos, exigindo organização e acreditando que os estão ajudando, acelerando a aquisição de comportamentos desejáveis: manter tudo organizado e limpo. Estão na verdade, queimando uma etapa muito importante do desenvolvimento infantil.

Através do brincar a criança está experimentando o mundo, os movimentos e as reações, tendo assim elementos para desenvolver atividades mais elaboradas no futuro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

HIVida

H.I.V. (Hoje Invento Vida)

filho de um amor
espinho
seca flor
breve olhar
amar acima de todas as coisas
todos os vírus
todos os dias
todos
doença de amor
saudade do abraço
lembrança que eu passo
no sangue e no jato
entre teus vãos
sou só
- redenção -
conta - mina - ação.

Lilian Maial

Até hoje muitas pessoas acreditam que a aids é uma doença restrita aos chamados grupos de risco, como os profissionais do sexo ou os homossexuais. Mas a epidemia de aids mostrou que todos têm de se prevenir: homens e mulheres, casados ou solteiros, jovens e idosos, todos, independente de cor, raça, situação econômica ou orientação sexual.
O Vírus da Imunodeficiência Humana, conhecido como HIV (sigla originada do inglês: Human Immunodeficiency Virus), é um vírus pertencente à classe dos retrovírus e causador da aids.
Esta designação contém pelo menos duas sub-categorias de vírus
, o HIV-1 e o HIV-2. Entre o grupo HIV-1 existe uma grande variedade de subtipos designados de -A a -J. Porém com o passar dos anos, surgiram novas subcategorias desse vírus, devido a pessoas portadoras se relacionarem com outras também portadoras deste vírus e ocasionar uma mistura genética entre seus tipos.


EM QUE SITUAÇÕES SE PODE PEGAR AIDS ?
1 - Nas relações sexuais - Sexo anal, vaginal ou oral, no qual um dos parceiros esteja contaminado.
2 - Nas transfusões de sangue, quando o sangue estiver contaminado.
3 - Nas práticas de compartilhar agulhas e seringas (duas ou mais pessoas usarem uma só), especialmente no uso de drogas injetáveis, quando um dos usuários estiver contaminado.
4 - Materiais de acupuntura, tatuagens e outros objetos perfurantes e cortantes também podem representar perigo.
5 - Da mãe para o filho durante a gravidez, parto e amamentação, se a mãe estiver contaminada.


ONDE NÃO HÁ RISCO DE SE PEGAR AIDS ?
1 - No beijo social, abraços e apertos de mão.
2 - No convívio familiar.
3 - No local de trabalho.
4 - Nos transportes coletivos.
5 - Nos aparelhos sanitários, pias e piscinas.
6 - No uso comum de pratos, talheres e copos.
7 - Nas picadas de insetos.
8 - Na doação de sangue.


A AIDS se caracteriza por astenia, perda de peso acentuadas e por uma drástica diminuição no número de linfócitos T auxiliadores (CD4), justamente as células que ativam os outros linfócitos que formam o exército de defesa do corpo. O organismo da pessoa que possui o vírus HIV torna-se incapaz de produzir anticorpos em resposta aos antígenos mais comuns que nele penetram.
Quando as células T são destruídas, o sistema imunológico não pode defender por muito tempo o corpo contra doenças e tumores. Várias infecções chamadas de infecções oportunistas se desenvolvem. Elas são chamadas desta maneira porque tiram proveito do da fraqueza do sistema imunológico. Estas infecções normalmente não causariam problemas graves ou fatais.
A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases clínicas:
1. infecção aguda;
2. fase assintomática, também conhecida como latência clínica;
3. fase sintomática inicial ou precoce e;
4. aids.

Infecção aguda
O tempo entre a exposição e os sintomas é de cinco a 30 dias. Os sintomas aparecem durante o pico da viremia e da atividade imunológica. As manifestações clínicas podem variar desde quadro gripal até uma síndrome que se assemelha à mononucleose. Além de sintomas de infecção viral, tais como: febre, adenopatia, faringite, mialgia, artralgia, rash cutâneo maculopapular eritematoso, ulcerações muco-cutâneas envolvendo mucosa oral, esôfago e genitália, hiporexia, adinamia, cefaleia, fotofobia, hepatoesplenomegalia, perda de peso, náuseas e vômitos. Os pacientes podem apresentar, ainda, candidíase oral, neuropatia periférica, meningoencefalite asséptica e síndrome de Guillain-Barré.
Fase assintomática
Na infecção precoce pelo HIV, também conhecida como fase assintomática, o estado clínico básico é mínimo ou inexistente. Alguns pacientes podem apresentar uma linfoadenopatia generalizada persistente, "flutuante" e indolor. Portanto, a abordagem clínica nestes indivíduos, no início de seu seguimento, prende-se a uma história clínica prévia, investigando condições de base como hipertensão arterial sistêmica, diabetes, doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), doenças hepáticas, renais, pulmonares, intestinais, doenças sexualmente transmissíveis, tuberculose e outras doenças endêmicas, doenças psiquiátricas, uso prévio ou atual de medicamentos. Enfim, situações que podem complicar ou serem agravantes em alguma fase de desenvolvimento da doença pelo HIV.

Fase sintomática inicial
Nesta fase, o portador da infecção pelo HIV pode apresentar sinais e sintomas inespecíficos e de intensidade variável, além de processos oportunistas de menor gravidade, principalmente em pele e mucosas.
Sinais e sintomas inespecíficos
Sudorese noturna: é queixa bastante comum e tipicamente inespecífica entre os pacientes com infecção sintomática inicial pelo HIV. Pode ser recorrente e pode ou não vir acompanhada de febre. Nessa situação, deve ser considerada a possibilidade de infecção oportunista, devendo-se lançar mão de investigação clínica e laboratorial específicas.
Fadiga: também é frequente manifestação da infecção sintomática inicial pelo HIV e pode ser referida como mais intensa no final de tarde e após atividade física excessiva. Fadiga progressiva e debilitante deve alertar para a presença de infecção oportunista, devendo ser sempre pesquisada.
Emagrecimento: é um dos mais comuns entre os sintomas gerais associados com infecção pelo HIV, sendo referido em 95-100% dos pacientes com doença em progressão. Geralmente, encontra-se associado a outras condições como anorexia. A associação com diarréia aquosa o faz mais intenso.
Trombocitopenia: na maioria das vezes, é uma anormalidade hematológica isolada, com um número normal ou aumentado de megacariócitos na medula óssea e níveis elevados de imunoglobulinas associadas a plaquetas, síndrome clínica chamada púrpura trombocitopênica imune. Clinicamente, os pacientes podem apresentar somente sangramentos mínimos como petéquias, equimoses e, ocasionalmente, epistaxes. Laboratorialmente, considera-se o número de plaquetas menor que 100.000 células/mm3.

Processos oportunistas mais comuns na fase sintomática inicial
· Candidíase oral e vaginal (inclusive a recorrente);
· Leucoplasia pilosa oral;
· Gengivite;
· Úlceras aftosas;
· Diarréia;
· Sinusopatias;
· Herpes simples recorrente;
· Herpes Zoster

Aids
É a fase do espectro da infecção pelo HIV em que se instalam as doenças oportunistas, que são as doenças que se desenvolvem em decorrência de uma alteração imunitária do hospedeiro. Estas são geralmente de origem infecciosa, porém várias neoplasias também podem ser consideradas oportunistas.
Infecções oportunistas podem ser causadas por microrganismos não considerados usualmente patogênicos, ou seja, que não são capazes de desencadear doença em pessoas com sistema imune normal. Entretanto, microrganismos normalmente patogênicos também podem, eventualmente, ser causadores de infecções oportunistas. Porém, nesta situação, as infecções necessariamente assumem um caráter de maior gravidade ou agressividade para serem consideradas oportunistas.

As doenças oportunistas associadas à aids são várias, podendo ser causadas por vírus, bactérias, protozoários, fungos e certas neoplasias:
Vírus: Citomegalovirose, Herpes simples, Leucoencafalopatia Multifocal Progressiva;
Bactérias: Micobacterioses (tuberculose e complexo Mycobacterium avium-intracellulare), Pneumonias (S. pneumoniae), Salmonelose;
Fungos: Pneumocistose, Candidíase, Criptococose, Histoplasmose;
Protozoários: Toxoplasmose, Criptosporidiose, Isosporíase;
Neoplasias: sarcoma de Kaposi, linfomas não-Hodgkin, neoplasias intra-epiteliais anal e cervical. É importante assinalar que o câncer de colo do útero compõe o elenco de doenças que pontuam a definição de caso de aids em mulher.

Seu tratamento inclui:
- Testes laboratoriais para verificar o funcionamento do sistema imunológico, a quantidade de HIVpresente no sangue e para constatar a provável presença de infecções ou outros problemas médicos.

- Tratamento antiviral, como as drogas zivodine (também chamado ZDV ou AZT), didanosine (ddi),lamivudine(3 TC), e nunca inibidores protease.- Exames dentários regulares por que pessoas que são HIV positivo tem um alto índice de anormalidade bucal, incluindo doença da gengiva.

- Tratamentos preventivos para doenças como:- Pneumocystis carinil pneumonia (PCP)- tuberculose- toxaplasmose(evite carne crua e caixas de areia de gatos)- tétano- hepatite B- pneumococcus- resfriados- tratamentos para infecções oportunistas e tumores a medida que se desenvolvem.

Drogas como AZT, ddi, e os novos inibidores de protease são muitas vezes prescritos para pessoas em ambos estágios (inicial ou avançado) da infecção HIV pois podem retardar o começo da doença, embora não promova a cura. Muitas outras drogas e combinações de drogas têm sido prescritas ou investigadas.O tratamento com drogas para prevenir Pneumocystis carinil deve ser iniciado quando a contagem do CD4 é menor que 200. Pode ser iniciado antes, se tiver histórico de PCP anterior.Problema de visão são muitas vezes indicadores de infecção oportunistas em indivíduos HIV positivo. Diga ao médico imediatamente se apresentar sintomas tais como visão embaralhada ou perda parcial da visão.Procure fazer o tratamento em clínica que utilize a concepção gerencial no cuidado dos casos. Esta aproximação enfatiza o cuidado de equipe coordenado por um gerente de casos. O gerente ajuda na comunicação com todos que estão envolvidos no tratamento. Outras vantagens incluem:- Cuidado médico atualizado será disponibilizado.- Tratamento de ambos aspectos: médico e social.- Ajuda de recursos locais (médico, social, financeiro).


CTA(Centros de Testagem e Aconselhamento):
são serviços de saúde que realizam ações de diagnóstico e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis. Nesses serviços, é possível realizar testes para HIV, sífilis e hepatites B e C gratuitamente. Todos os testes são realizados de acordo com a norma definida pelo Ministério da Saúde e com produtos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA/MS) e por ela controlados.
O atendimento nesses centros é inteiramente sigiloso e oferece a quem realiza o teste a possibilidade de ser acompanhado por uma equipe de profissionais de saúde que a orientará sobre resultado final do exame, independente dele ser positivo ou negativo. Quando os resultados são positivos, os CTA são responsáveis por encaminhar as pessoas para tratamento nos serviços de referência.
Ao procurar um CTA, o usuário desse serviço tem direito a passar por uma sessão de aconselhamento, que pode ser individual ou coletivo, a depender do serviço. O aconselhamento é uma ação de prevenção que tem como objetivos oferecer apoio emocional ao usuário, esclarecer suas informações e dúvidas sobre DST e HIV/aids e, principalmente, ajudá-lo a avaliar os riscos que corre e as melhores maneiras que dispõe para prevenir-se.
Além do aconselhamento, outras ações de prevenção são realizadas pelos CTA, dentro da unidade de saúde (ações intra-muros) e fora dela (ações extra-muros). Também disponibilizam insumos de prevenção, como camisinhas masculinas e femininas para a população geral, gel lubrificante para profissionais do sexo e homens que fazem sexo com homens e kits de redução de danos para pessoas que fazem uso de drogas.
Acesse a lista de CTA em seu estado pelo link "Onde encontrar", na coluna à direita. Em caso de dúvida, escreva para:
cta@aids.gov.br.
Muitos outros serviços de saúde, como Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Saúde da Família, Serviços de Atenção Especializada em Aids (SAE), além de laboratórios particulares, também podem oferecer diagnóstico de HIV, sífilis e hepatites. Por isso, se não houver um CTA próximo do local onde você mora, informe-se sobre a disponibilidade dos exames para diagnóstico nos demais serviços de saúde de seu município.


CONTAGIEM A TODOS!!!
Diga NÃO a discriminação!
Diga NÃO ao preconceito!
Seja um COLABORADOR, faça sua parte!
A melhor saída ainda é a Prevenção e a Conscientização!
COMO FAZER O TESTE GRATUITO: acesse o link
www.aids.gov.br
Procure o CTA (Centros de Testagem e Aconselhamento) da sua cidade.
VickaLuz
O NOME DO VÍRUS NÃO VEM ESCRITO NA TESTA...
PREVINA-SE: USE SEMPRE CAMISINHA

domingo, 22 de novembro de 2009

TRANSTORNO BIPOLAR DO HUMOR

Trechos do blog: http://www.meumundoculto.blogspot.com/
...
“Engraçado como eu me sinto da mesma forma e estando medicada, fiz um comentário lá sobre isso, eu me sinto um barril de pólvora, que a qualquer momento pode explodir. Hoje estive no médico e falamos sobre isso, essa minha irritabilidade, essa necessidade de questionar tudo, de criar provocações de debates, de criticar (construtivamente ou destrutivamente).”
“Chorar na frente de alguém não representa uma desmoralização pra mim, mas fraqueza em não conseguir lidar com minhas emoções, quer sejam de emoção boa ou de depressão, raiva. Porém muita coisa consigo superar, rejeição de quem não merece meu respeito, ou amizade, ou um deboche.”
“Hoje me peguei fazendo isso: determinando metas para minha vida! Confesso que foi desestimulador, não consegui pensar em nada, tudo que pensava me entusiasmava inicialmente, e quando ia pontuar as dificuldades desanimava amassava e jogava o papel fora.”
“Sou uma incógnita sem expressão, talvez o traço do risco de giz no asfalto após o temporal, ou quem sabe a cor no meio do escuro.”

O transtorno bipolar de humor é um distúrbio psicológico caracterizado por oscilações ou mudanças cíclicas de humor, antigamente denominado de psicose maníaco-depressiva. Esse nome foi abandonado principalmente porque este transtorno não apresenta necessariamente sintomas psicóticos, na verdade, na maioria das vezes esses sintomas não aparecem.
A depressão do transtorno bipolar é igual a depressão recorrente que só se apresenta como depressão, mas uma pessoa deprimida do transtorno bipolar não recebe o mesmo tratamento do paciente bipolar, este comportamento é intercalado com episódios de extrema alegria, euforia e humor excessivamente elevado (hipomania ou mania).

Sintomas
A mudança do comportamento de euforia para depressão ou vice-versa é súbita, mas o indivíduo não percebe esta alteração ou a atribui a algum fator do momento, pois o senso crítico e a capacidade de avaliação objetiva das situações ficam prejudicadas ou ausentes.

Quando em um episódio de Mania ou Euforia o paciente pode apresentar:
· Aumento de energia e disposição;
· Humor eufórico;
· Irritabilidade, impaciência, "pavio curto";
· Distração;
· Exaltação;
· Pensamento acelerado, tagarelice;
· Insônia;
· Otimismo exagerado, aumento da auto-estima;
· Gastos excessivos;
· Falta de senso crítico;
Em casos mais graves pode ocorrer:
· Delírios e alucinações;
· Abuso de álcool ou drogas;· Idéias de suicídio;
· Desinibição exagerada;
· Comportamentos inadequados;

Quando em um episódio de Depressão o paciente pode apresentar:
· Desânimo, cansaço mental;
· Dificuldade de concentração, esquecimento;
· Isolamento social e familiar;
· Apatia, desmotivação;
· Sentimento de medo, insegurança, desespero e vazio;
· Pessimismo, idéias de culpa;
· Baixa auto-estima;
· Alteração do apetite;
· Redução da libido;
· Aumento do sono;
Em casos mais graves pode ocorrer:
· Dores e problemas físicos como, cefaléia, sintomas gastrintestinais, dores pelo corpo e pressão no peito;
· Idéias suicidas.

Sabe-se que os transtornos bipolares estão associados a algumas alterações funcionais do cérebro que possui áreas fundamentais para o processamento de emoções, motivação e recompensas. É o caso do lobo pré-frontal e da amígdala, uma estrutura central que possibilita o reconhecimento das expressões fisionômicas e das tonalidades da voz. Junto dela, está o hipocampo que é de vital importância para a memória. A proximidade dessas duas áreas explica por que não se perdem as lembranças de grande conteúdo emocional. Por isso, jamais nos esquecemos de acontecimentos que marcaram nossas vidas, como o dia do casamento, do nascimento dos filhos ou do lugar onde estávamos quando o Brasil ganhou o campeonato mundial de futebol.Outro componente envolvido com os transtornos bipolares é a produção de serotonina no tronco-cerebral (o cérebro arcaico), uma substância imprescindível para o funcionamento harmonioso do cérebro. (Valentim Gentil Filho, médico e professor de Psiquiatria na Universidade de São Paulo)
Tratamento:
O tratamento adequado do TB reduz a incapacitação e a mortalidade dos portadores. Em linhas gerais, inclui necessariamente a prescrição de um ou mais estabilizadores do humor em associação (carbonato de lítio, ácido valpróico/valproato de sódio/divalproato de sódio, lamotrigina, carbamazepina, oxcarbazepina). A associação de antidepressivos (de diferentes classes) e de antipsicóticos (em especial os de segunda geração como risperidona, olanzapina, quetiapina, ziprasidona, aripiprazol) pode ser necessária para o controle de episódios de depressão e de mania.
Muitas pessoas com transtorno bipolar até mesmo aquelas com as formas mais graves podem obter uma estabilização considerável de suas oscilações do humor e dos sintomas relacionados por um tratamento apropriado. Como o transtorno bipolar é uma doença recorrente, o tratamento preventivo prolongado é fortemente recomendado e quase sempre indicado. Uma estratégia que combine medicação e tratamento psicossocial é ótima para o controle do transtorno ao longo do tempo.

Tratamentos psicossociais
Como adição à medicação, os tratamentos psicossociais incluindo certas formas de psicoterapia são úteis para dar apoio, informação e orientação a pessoas com transtorno bipolar e seus familiares. Os estudos mostraram que as intervenções psicossociais podem ocasionar maior estabilidade do humor, menos hospitalizações e um melhor funcionamento em diversas áreas. Um psicólogo ou assistente social provê tipicamente essas terapias e muitas vezes trabalha junto com o psiquiatra no monitoramento do progresso do paciente. O número, a freqüência e o tipo das sessões devem se basear nas necessidades de tratamento de cada pessoa. As intervenções psicossociais comumente usadas no transtorno bipolar são a terapia cognitiva comportamental, a psicoeducação, terapia de família e uma técnica mais nova, terapia interpessoal e do ritmo social. Os pesquisadores do NIMH estão estudando em que essas intervenções se comparam umas às outras quando adicionadas ao tratamento medicamentoso do transtorno bipolar.
VickaLuz

domingo, 15 de novembro de 2009

TENHO CIÚMES... CIÚMES DE VOCÊ


Impiedosamente lanças o grito e destróis-me com a vaidadedo teu ego desmedido,lançando olhares e gentilezas,palavras e graçasque m’atraiçoam.
Enquanto ardo na fogueiraque ateei com despeito,rogo para que as chamaste queimem o orgulhoe que os desvios dos caminhoste tragam tão somente a mim.
A cegueira que m’atingelevanta o punhale crava-to no peito!
Vera Sousa Silva

O ciúme é um sentimento bem conhecido de todos. Quem nunca o experimentou ao longo da vida? Isto significa que ele é uma emoção bem comum, conferindo até um certo sabor ao relacionamento afetivo. Alguns afirmam inclusive que ele mantém a chama da paixão acesa. E também, como o medo, é uma espécie de antena que nos alerta quanto à presença ou ausência do amor na relação, portanto indica a proximidade ou não de um certo perigo para a interação entre os parceiros.

O ciúme se manifesta: - perante uma ameaça à solidez de um relacionamento; - diante da possibilidade de perda da pessoa por quem se tem ciúme; - ou quando se detecta a perda da exclusividade em relação ao sujeito passivo do ciúme.

O ciume destaca principalmente aspectos psicológicos que denotam a angústia, conflitos interiores, solidão, insegurança, baixa auto-estima, sentimento de inadequação e um sofrimento que nos corrói por dentro prejudicando diferentes aspectos de nossa vida e de nossa motivação.
A psicologia padronizou o ciúme como um distúrbio de personalidade e extrema insegurança da pessoa. Embora o mesmo seja evidentemente uma prisão e tortura para quem o carrega, poucos falam sobre se o parceiro consciente ou inconscientemente têm prazer em despertar tal sentimento. A vítima não é quem sofre pelo ciúme de alguém, mas ambos precisam se conscientizar que produzem a dois tal fenômeno. Alguns dizem que uma certa dose de ciúme até é saudável para a manutenção da chama do relacionamento; o problema é que nunca vi alguém poder manter o controle da dosagem certa em tal acontecimento. O ciúme é a mais pura manifestação da angústia, contaminada pelo ódio, sendo uma espécie de intuição infalível baseada neste último. Remonta a processos arcaicos da infância, onde a leitura inconsciente é a certeza do abandono; ou pior ainda, conseguir o objeto de extremo desejo e não poder mantê-lo. A psicanálise achava que o ciúme era o retorno do complexo de Édipo (a disputa pela posse de um dos genitores entre a criança e o adulto do sexo oposto no caso da heterossexualidade); em outras correntes da psicologia a análise do ciúme se dava pelo extremo complexo de inferioridade da pessoa numa situação de disputa. A verdade é que a própria existência do ciúme prova uma ambição e medo da perda perante algo conquistado, e que a pessoa sempre procurou o objeto amoroso revestido do cunho da competição. Podendo levar a pessoa a uma PARANÓIA...
Nesse tipo de paranóia, a pessoa está convencida, sem motivo justo ou evidente, da infidelidade do parceiro e passa a procurar “evidências” da traição. Nas formas mais exacerbadas, o ciumento passa a exigir do outro coisas que limitam a liberdade deste.

O tratamento do ciúme deve ser buscado na medida em que trouxer sofrimento para a pessoa, e esta não conseguir lidar com a situação. Podendo assim confiar mais em si mesma, sentindo-se mais forte para que possa julgar melhor, e ter um melhor discernimento das diferentes situações do real que lhe causam o ciúme. Também aprender a lidar melhor com a rejeição, e tornar-se um indivíduo com capacidade de se relacionar com com as pessoas e com o meio onde vive, sentindo-se bem aceita e aproveitando melhor os diferentes momentos.


Tenho ciúmes de você
Não dá pra esconder
E amar assim não me faz bem
Como é que eu posso imaginar
Em dividir o seu olhar
Com outro alguem
Tenho ciúmes de você
Sou louco por você
Passo da conta sem sentir
E sofro só de imaginar
Outra pessoa em meu lugar
Te possuir
Sou ciumento até demais
E nessas horas sou capaz
De magoar quem machucar meu coração
Eu quero é tudo de você
Te dividir só se eu morrer
Não tenho culpa se eu te amo tanto assim
Ciúme acende a paixão
E que se dane a razão
O que eu mais quero é ter você
Perto de mim

(Tenho Ciúmes De Você
João Paulo e Ricardo)

sábado, 14 de novembro de 2009

DISLEXIA

Apesar de ter trabalhado na área de psicologia escolar durante 3 anos, ainda não tinha acompanhado uma caso de deslexia, palavrinha estranha esta... Mas sempre tive curiosidade em saber do que se trata, e foi na minha especialização em psicopedagogia que pude entender melhor este conceito e hoje estou atendendo meu primeiro caso...
A palavra dislexia é derivada do grego: “dis” (dificuldade) e “lexia” (linguagem).
Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.
A Dislexia se caracteriza por problemas na leitura. Quando a pessoa lê, ela pode não entender bem os códigos da escrita. A leitura pode ser lenta, silabada e a pessoa pode ter dificuldades em reconhecer até mesmo as palavras mais familiares.A Dislexia é inesperada pois não tem uma causa evidente. A pessoa tem inteligência normal e condições adequadas em seu meio e em seu ensino, não apresenta doenças neurológicas ou psiquiátricas e não tem alterações significativas auditivas e visuais.
A complexidade do entendimento do que é Dislexia, está diretamente vinculada ao entendimento do ser humano: de quem somos; do que é Memória e Pensamento- Pensamento e Linguagem; de como aprendemos e do por quê podemos encontrar facilidades até geniais, mescladas de dificuldades até básicas em nosso processo individual de aprendizado. O maior problema para assimilarmos esta realidade está no conceito arcaico de que: "quem é bom, é bom em tudo"; isto é, a pessoa, porque inteligente, tem que saber tudo e ser habilidosa em tudo o que faz. Posição equivocada que Howard Gardner aprofundou com excepcional mestria, em suas pesquisas e estudos registrados, especialmente, em sua obra Inteligências Múltiplas. Insight que ele transformou em pesquisa cientificamente comprovada, que o alçou à posição de um dos maiores educadores de todos os tempos.
Dislexia é causa ainda ignorada de evasão escolar em nosso país, e uma das causas do chamado "analfabetismo funcional" que, por permanecer envolta no desconhecimento, na desinformação ou na informação imprecisa, não é considerada como desencadeante de insucessos no aprendizado.
Apesar de não haver um consenso dos cientistas sobre as causas da dislexia, pesquisas recentes apontam fortes evidências
neurológicas para a dislexia. Vários pesquisadores sugerem uma origem genética para a dislexia. Outro fator que vem sendo estudado é a exposição do feto a doses exageradas de testosterona, hormônio masculino, durante a sua formação in-útero no ramo de estudos da teratologia; nesse caso a maior incidência da dislexia em pessoas do sexo masculino seria explicada por abortos naturais de fetos do sexo feminino durante a gestação. Segundo essas teorias, a dislexia pode ser explicada por causas físico-químicas (genéticas ou hor monais) durante a concepção e a gestação, dando uma explicação sobre os motivos de haver, aproximadamente, 4 pessoas disléxicas do sexo masculino para 1 do sexo feminino. Segundo essa abordagem da dislexia, ela é uma condição que manifesta-se por toda a vida não havendo cura. Em alguns casos remédios e estratégias de compensação auxiliam os disléxicos a conviver e superar suas dificuldades com a linguagem escrita.
Os padrões de movimentos oculares são fundamentais para a leitura eficiente.
São as fixações nos movimentos oculares que garantem que o leitor possa extrair informações visuais do texto. No entanto, algumas palavras são fixadas por um tempo maior que outras.
Por que isso ocorre? Existiriam assim fatores que influenciam ou determinam ou afetam a facilidade ou dificuldade do reconhecimento de palavras, a saber:
familiaridade,
freqüência,
idade da aquisição,
repetição,
significado e contexto,
Regularidade de correspondência entre ortografia-som ou grafema-fonema, e
Interações
Sinais Comuns de Dislexia

Na Educação Infantil
  • Falar tardiamente
  • Dificuldade para pronunciar alguns fonemas
  • Demorar a incorporar palavras novas ao seu vocabulário
  • Dificuldade para rimas
  • Dificuldade para aprender cores, formas, números e escrita do nome
  • Dificuldade para seguir ordens e seguir rotinas
  • Dificuldade na habilidade motora fina
  • Dificuldade de contar ou recontar uma história na seqüência certa
  • Dificuldade para lembrar nomes e símbolo

    Na Classe de Alfabetização e 1ª série do Ensino Fundamental
  • Dificuldade em aprender o alfabeto
  • Dificuldade no planejamento motor de letras e números
  • Dificuldade para separar e sequenciar sons (ex: p – a – t – o )
  • Dificuldade com rimas (habilidades auditivas)
  • Dificuldade em discriminar fonemas homorgânicos (p-b, t-d, f-v, k-g, x-j, s-z)
  • Dificuldade em seqüência e memória de palavras
  • Dificuldade para aprender a ler, escrever e soletrar
  • Dificuldade em orientação temporal (ontem – hoje – amanhã, dias da semana, meses do ano)
  • Dificuldade em orientação espacial (direita – esquerda, embaixo, em cima...)
  • Dificuldade na execução da letra cursiva
  • Dificuldade na preensão do lápisDificuldade de copiar do quadro

    Da 2ª à 8ª série do Ensino Fundamental
  • Nível de leitura abaixo do esperado para sua série
  • Dificuldade na sequenciação de letras em palavras
  • Dificuldade em soletração de palavras
  • Não gostar de ler em voz alta diante da turma
  • Dificuldade com enunciados de problemas matemáticos
  • Dificuldade na expressão através da escrita
  • Dificuldade na elaboração de textos escritos
  • Dificuldade na organização da escrita
  • Podem ter dificuldade na compreensão de textos
  • Podem ter dificuldade em aprender outros idiomas
  • Dificuldade na compreensão de piadas, provérbios e gírias
  • Presença de omissões, trocas e aglutinações de grafemas
  • Dificuldade de planejar e organizar (tempo) tarefas
  • Dificuldade em conseguir terminar as tarefas dentro do tempo
  • Dificuldade na compreensão da linguagem não verbal
  • Dificuldade em memorizar a tabuada
  • Dificuldade com figuras geométricas
  • Dificuldade com mapas

    Ensino Médio
  • Leitura vagarosa e com muitos erros
  • Permanência da dificuldade em soletrar palavras mais complexas
  • Dificuldade em planejar e fazer redações
  • Dificuldade para reproduzir histórias
  • Dificuldade nas habilidades de memória
  • Dificuldade de entender conceitos abstratos
  • Dificuldade de prestar atenção em detalhes ou, ao contrário, atenção demasiada a pequenos detalhes
  • Vocabulário empobrecido
  • Criação de subterfúgios para esconder sua dificuldade

    Adultos
  • Permanência da dificuldade em escrever em letra cursiva
  • Dificuldade em planejamento e organização
  • Dificuldade com horários (adiantam-se, chegam tarde ou esquecem)
  • Falta do hábito de leitura
  • Normalmente tem talentos espaciais (engenheiros, arquitetos, artistas)
  • Características Gerais Associadas
  • A emissão oral é comparativamente muito melhor que do a escrita
  • Atenção limitada e dificuldade em manter-se na tarefa.

    DIAGNÓSTICO
    Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. Os sintomas podem ser percebidos em casa mesmo antes da criança chegar na escola. Uma vez identificado o problema de rendimento escolar, deve-se procurar ajuda especializada.

AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR
A equipe multidisciplinar, incluindo Psicólogo, Fonoaudiólogo e Psicopedagogo Clínico inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. É muito importante o parecer da escola, dos pais, o levantamento do histórico familiar e a evolução do paciente.

TRATAMENTO
O tratamento embora não seja capaz de curar o paciente, o auxilia quanto às suas limitações, permitindo uma melhora progressiva, e evitando assim que sofra problemas sérios relacionados à autoestima e socialização.

DISLEXICOS FAMOSOS QUE SUPERARAM ESTA DIFICULDADE:
· Albert Einstein
· Alexander Graham Bell
· Agatha Christie
· Charles Darwin
· Auguste Rodin
· Gustave Flaubert
· Ben Johnson
· Harry Belafonte
· Leonardo Da Vinci
· Margaux Hemingway
· Oliver Reed
· Nelson Rockefeller
· Thomas A. Edison
· Robin Williams
· Tom Cruise
· Vincent Van Gogh
· Walt Disney
· Woopy Goldberg
· Winston Churchill
· Woodrow Wilson





sábado, 7 de novembro de 2009

SOLIDÃO

Solidão não é a falta de pessoas para conversar, passear ou fazer sexo... Isto é CARÊNCIA.
Solidão não é o sentimento que experimentamos pela ausência de entes queridos que não podem mais voltar... Isto é SAUDADE.
Solidão não é o isolamento voluntário a que nos impomos, por vezes, para realinhar os pensamentos... Isto é EQUILIBRIO.
Solidão não é o claustro voluntário que o destino nos impõe... Isto é um principio da NATUREZA.
Solidão não é o vazio de pessoas ao nosso lado... Isto é CIRCUNSTÂNCIA.
Solidão é quando nos perdemos de nós mesmos e procuramos em vão pela nossa alma.


A idéia que a maioria das pessoas faz da solidão é de um sentimento doloroso que nos acomete em determinados momentos. Aquela sensação de mal-estar que nos invade na sexta-feira à noite ou no domingo à tarde quando estamos sozinhos em casa, sem programa. Ou é o estado em que um amigo se encontra porque está passando por um período difícil, depois de uma separação. Na verdade, a solidão é uma condição imanente ao homem, faz parte da vida. Só que, em certos momentos, a percebemos mais agudamente e não sabemos como lidar com ela.

O comportamento apresentado pelas pessoas solitárias pode ser uma forma de defesa contra traumas, sofrimentos e rejeições vivenciadas até mesmo na infância, revelando o medo do amor através do isolamento.

A origem essencial da solidão é o medo de amar, este pode ser visto no comportamento de fuga, ciúme e competição. Uma forma de lidar com a solidão é demonstrando os sentimentos, através de atitudes de doações em relação ao outro, ou seja, tomar a iniciativa de interessar e amar o outro.

SOLIDÃO A DOIS

O próprio ciúme não é apenas a desconfiança, mas uma certeza que se transforma em algo mórbido, por percebermos que o outro pôde ou poderá não apenas atingir maior satisfação e poder sobre nós, mas, que em síntese, soube lidar melhor com seus complexos de rejeição e inferioridade. O ciúme é o irmão gêmeo univitelíneo da inveja.

Uma das experiências de maior angústia que recaem sobre determinado ser humano, é quando o mesmo descobre que apesar de usufruir de determinado relacionamento, não conseguiu efetivamente eliminar o problema da solidão. A sensação primeira é sentir que não se tem o que se merece, causando ansiedade e total desconforto pessoal. A primeira e básica lição para qualquer tipo de relacionamento, é expor a insatisfação, sendo este ato uma prova de real amor, pois abre a porta para que ambas as pessoas reflitam sobre o desafio de estar com alguém e manter a chama do prazer. A falta do diálogo franco e profundo, apenas aprisionam ambos nos fantasmas da carência e insatisfação generalizada. Toda vivência negativa deveria ter o intuito de transformar determinada barreira em um novo caminho de evolução da relação. Infelizmente preferimos perder nosso companheiro para uma trama mal resolvida do inconsciente da pessoa, renegando por completo o potencial criativo e a coragem de mudar. Como é extremamente fácil perder aquela habilidade ou fidelidade em admirar o outro. O fato é que a maioria dos relacionamentos, provam a dificuldade de se encontrar pessoas que realmente caminhem juntas, no mais profundo de suas almas e atitudes. (Antônio Carlos Alves de Araújo-Psicólogo)


Então para encerrar, vamos de Sandra de Sá...

Solidão,dá um tempo e vá saindo,de repente eu tô sentindo,que você vai se dar mal.
Solidão,meu amor está voltando,daqui a pouco está chegando,me abraçando todo meu,meu, meu...
A solidão é nadavocê vem na hora erradaem que eu não te quero aqui
Que solidão que nada,eu preciso é ser amada,eu preciso é ser feliz
Solidão,ele disse que me ama,se amarrou em mim na camame levou até o céu,céu...



VickaLuz



sexta-feira, 30 de outubro de 2009

SINDROME DO PÂNICO

A síndrome do pânico acomete, principalmente, mulheres ( na proporcao de 2:1 em relação aos homens) no final da adolescência e início da juventude, mas pode ocorrer em qualquer idade. Normalmente são pessoas extremamente produtivas, costumam assumir grandes responsabilidades e afazeres, são perfeccionistas, muito exigentes consigo mesmas e não costumam aceitar bem os erros ou imprevistos.
No Pânico o organismo responde a um aparente "alarme falso", o corpo reage como se estivesse frente a um perigo extremo, porém não há nada visível que possa justificar esta reação. é uma doença associada a um desequilíbrio dos neurotransmissores do cérebro , como a serotonina e a noradrenalina. Estes ataques duram poucos minutos , são autolimitados (cessam espontaneamente) ,mas causam muita apreensão e medo , sendo freqüentemente associados com uma sensação de morte iminente.
Quem padece de síndrome do pânico sofre durante as crises e ainda mais nos intervalos entre uma e outra, pois não faz a menor idéia de quando elas ocorrerão novamente, se dali a cinco minutos, cinco dias ou cinco meses. Isso traz tamanha insegurança que a qualidade de vida do paciente fica seriamente comprometida.
Em geral, segundo relato das pessoas acometidas pela Síndrome do Pânico, instala-se o que vem sendo chamado de "medo do medo", isto é, o medo de que a crise retorne. Devido a um processo de associação, a partir da primeira crise, qualquer estímulo interno (uma dor, tonteira, alterações nos batimentos cardíacos, etc) ou externo (um lugar, um cheiro, túnel, ônibus, metrô, etc) pode remeter à situação das crises anteriores e funcionarem como o elemento-índice, desencadeador de uma nova crise. Nesse sentido, fazendo parte de um procedimento defensivo para evitar que novas crises ocorram, vão se produzindo diferentes tipos de fobia.
As mudanças no organismo da pessoa indicam o diagnóstico da síndrome do pânico (é síndrome porque é um conjunto de sintomas). Caso essas transformações ocorram de forma repetida e inesperada e na ausência de doenças físicas (por exemplo, hipertireoidismo), pode ser um sinal de que a pessoa está diante de um quadro de síndrome do pânico: ritmo cardíaco acelerado ou palpitações no coração, suor excessivo, tremores, sensação de sufocamento e de aperto na garganta, dor no peito, enjoo, tontura, sensação de desmaio, sensação de estar fora da realidade, medo de perder o controle ou enlouquecer, sensação de formigamento, calafrios e medo de morrer.
As últimas notícias sobre as causas da síndrome vêm da Universidade de Vermont, nos Estados Unidos. Os cientistas entrevistaram 239 pessoas que enfrentaram traumas graves ao longo da vida. Nem todos tinham pânico e, nos que tinham, parece que não foram os traumas os grandes gatilhos. A maior predisposição estava naqueles excessivamente ansiosos e nos indivíduos muito preocupados com o próprio corpo, revela Anka Vujanovic, autora do estudo.
Existem hiatos nas explicações sobre o que acontece no organismo em plena crise. O que sabemos é que, diante de uma ameaça, nós liberamos hormônios como cortisol e adrenalina, que aceleram o coração, aumentam o aporte de sangue para os músculos e preparam o indivíduo para fugir, lutar, pensar rápido e se defender, explica o psiquiatra Luiz de Mello, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo. Supõe-se que, no portador da síndrome, esses mecanismos sejam não apenas exacerbados como defl agrados sem razão aparente, diz ele.
A síndrome do pânico é classificada, do ponto de vista psiquiátrico, como um transtorno de ansiedade. Quem sofre de algum outro mal desse grupo, como depressão, fobias ou transtorno obsessivo-compulsivo (que as pessoas conhecem pela sigla TOC), é mais suscetível. Um problema pode ser estopim de outro. Exemplo: alguém com obsessão por limpeza pode ter uma crise ao entrar em um banheiro público sujo.
O pânico pode ser herdado. Quem tem parentes de primeiro grau com a síndrome corre um risco de quatro a sete vezes maior de manifestá-la, afirma Franklin Ribeiro. As mulheres apresentam de duas a três vezes maior probabilidade de sofrer um ataque. Certas doenças também favorecem o medo. É o caso da asma, que parece afetar os tais receptores de carbono do cérebro, envolvidos com alguns dos sintomas da crise. Sem contar a sensação de descontrole sobre o dia-adia que a doença pode gerar. Noto em meus pacientes de pânico alguns traços de personalidade em comum. E um deles é a insegurança, conta Albina Torres.
A maioria dos pacientes passa por vários médicos de especialidades diferentes em busca de uma resposta e do tratamento para tamanha ansiedade, sem saber ou, às vezes, aceitar, que tantos sintomas físicos sejam proveniente de problemas emocionais. Felizmente, o transtorno tem tratamento e, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de recuperação. Cada caso é especial, mas geralmente a pessoa é tratada com sessões de psicoterapia e medicamentos. Ela já começa a melhorar entre duas e quatro semanas, mas geralmente leva um ano para se recuperar. Raramente há cura espontânea e, apesar de muitas pessoas ainda colocarem em xeque a relevância de complicações psicológicas, a síndrome do pânico deve ser tratada como doença. Caso contrário, pode levar a complicações ainda maiores: depressão, desenvolvimento de outros transtornos de ansiedade, e abuso de álcool e/ou de sedativos, com prejuízos para a vida profissional, social e familiar.
Iniciar um tratamento psiquiátrico, com antidepressivos e ou ansiolíticos, para acabar com os efeitos físicos, provocados pelo desequilíbrio bioquímico. E muita psicoterapia para trabalhar a ansiedade, as fobias e mudar a atitude perante a doença. O entrosamento e a vontade de se curar do paciente é fundamental para o tratamento do pânico, procure ajuda médica.
VickaLuz



sábado, 24 de outubro de 2009

ASSÉDIO MORAL: Mobbing (Assédio Psicológico) no Trabalho


Assedio Moral

O reconhecimento do mobbing como uma nova causa causa de mal-estar e adoecimento no trabalho tem mobolizado pesquisadores da área da saúde mental ocupacional. A presença da violência no ambiente de trabalho implica em custos consideráveis para os indivíduos em termos de saúde e em relação a seu emprego e para a organização dado o impacto causado pelo absenteísmo, baixa na produtividade e rotatividade de pessoal.
Segundo o psicólogo alemão Heinz Leymann, definiu o termo “mobbing” como o fenômeno no qual uma pessoa exerce violência psicológica extrema, de forma sistemática e recorrente e durante um tempo prolongado – por mais de seis meses e que os ataques se repitam numa freqüência media de duas vezes na semana – sobre outra pessoa no local do trabalho, com a finalidade de destruir as redes de comunicação da vítima ou vítimas, destruir sua reputação, perturbar a execução de seu trabalho e conseguir finalmente que essa pessoa ou pessoas acabe abandonando o local de trabalho.
Formas de expressão do Assédio Moral:
· Impor sobrecarga de trabalho;
· Sonegar informações e criar dificuldades para a realização de um trabalho;
· Desqualificar as pessoas, não respondendo a solicitações, perguntas, cumprimentos, como forma de menosprezo, humilhação;
· Desmoralizar o trabalho ou colocar em dúvida a competência das pessoas;
· Mostrar indiferença pelas condições em que as pessoas trabalham, ou fazer cobranças desmedidas;
· Exaltar-se nas suas comunicações ao funcionário;
· Ameaçar constantemente com a possibilidade de desemprego ou demissão.
A psicóloga Margarida Barreto, mestre em Psicologia Social pela PUC de São Paulo, caracterizou alguns tipos de chefes:
· Profeta: vê como um desígnio quase que divino “enxugar” a empresa. Trata as demissões como uma missão que tem que cumprir e se orgulha desta realização.
· Pit-bull: ataca, é violento e maligno. Tem prazer em humilhar e revela uma frieza próxima ao sadismo ao demitir as pessoas.
· Troglodita: é áspero, indelicado, rude. É precipitado nas suas decisões, implanta normas e todos devem se submeter ao que impõe.
· Tigrão: encobre sua insegurança, sua incompetência, agredindo as pessoas. Necessita fazer exibições do seu poder para se sentir respeitado.
· Mala-babão: promove-se adulando os seus superiores. É controlador e delator dos outros. É uma espécie de capataz moderno.
· Big Brother: entende que “não é com vinagre que se apanha Moscas”. Torna-se confidente dos seus colegas e usa desta vulnerabilidade paraexpor as pessoas, rebaixá-las ou até demiti-las.
· Garganta: não enxerga a sua incompetência e tem necessidade de se auto-afirmar o tempo todo. Não admite que subalternos saibam mais do que ele.
· Tasea (“tá se achando”): esconde seu desconhecimento com ordens contraditórias. Se algum projeto tem sucesso, ele é o responsável; se fracassa, a culpa é dos funcionários, que são incompetentes.
Com o aumento do estresse e tensão e diminuição do bem-estar psicológico, resultantes do processo de “mobbing”, provocando efeitos adversos da violência psicológica na saúde: ansiedade, depressão, sintomas psicossomáticos, agressividade, desconfiança, prejuízos cognitivos, tais como, dificuldade de concentração ou de pensar claramente, reduzida capacidade para a resolução de problemas, sentimento de inutilidade, isolamento e solidão, crises de choro, deterioração das relações interpessoais e transtorno por estresse pós-traumático e outros. Outros sintomas de doenças são comuns devido a psicossomática, tais como: desconforto gástrico, perda de apetite e náusea, dores generalizadas,palpitações, tremores, insônia ou sonolência excessiva, dor de cabeça constante, tonturas, falta de ar e até tentativa de suicídio.
Assédio Moral é crime
Já está provado que o ASSÉDIO MORAL é tão prejudicial ao seu sucesso profissional, quanto à sua vida e o único modo de combater tal "crime" é denunciar, pois calando-se você só irá contribuir para que outras pessoas também sofram desse mal.Para denunciar o Assédio Moral, basta você entrar em contato com a DELEGACIA REGIONAL DO TRABALHO ou com algum ÓRGÃO DE SAÚDE de seu Estado ou então contratando um auxílio jurídico (advogados que tratam dessa causa).

http://www.assesdiomoral.org
http://www.justicadotrabalho.com.br
http://www.tribunalpopular.hpg.com.br


segunda-feira, 12 de outubro de 2009

DRUNKOREXIA



Drunkorexia, ou anorexia alcoólica termo criado nos EUA para definir o alcoolismo associado a distúrbios alimentares. Este distúrbio é muito comum entre jovens e adultos de idade entre 20 e 40 anos, que ingerem bebidas alcoólicas no lugar da refeição.
Estudos psiquiátricos apontam que o alcoolismo, em especial o feminino, pode ser relacionado a problemas psicológicos associados à depressão, ansiedade, anorexia e bulimia. Essa observação se mostra verdadeira quando levado em conta que o álcool, por anestesiar emoções negativas, muitas vezes é ingerido quando a mulher se encontra frustrada e deseja “esquecer” certos fatos.
O consumo exagerado de bebidas alcoólicas provoca a perda de apetite, acarretando graves problemas no aparelho digestivo. Esta não é uma doença propriamente dita, ´mas sim um sintoma do alcoolismo, e tem como tratamento o mesmo que seria dado a qualquer outro alcoólatra.
Muitas dessas mulheres apresentam o “binge drinking”, ingerindo grandes quantidades de bebida em curto período de tempo, podendo ou não provocar o vomito a fim de beberem novamente ou de evitar a ingestão das calorias por medo de engordar.
O metabolismo do álcool nas mulheres não é igual ao dos homens. Segundo o médico Drauzio Varella, se administrarmos para dois indivíduos de sexos opostos a mesma dose ajustada de acordo com o peso orgânico, a mulher apresentará níveis alcoólicos elevados no sangue. “A fragilidade aos efeitos embriagadores do álcool no sexo feminino é explicada pela maior proporção de tecido gorduroso no corpo das mulheres, por variações na absorção de álcool no decorrer do ciclo mestrual e por diferenças entre os dois sexos na concentração gástrica de desidrogenase alcoólica (enzima crucial para o metabolismo do álcool) “, explica Drauzio Varella.
Como se trata de duas compulsões juntas, o tratamento para a drunkorexia é multidisciplinar, envolvendo psicoterapia e acompanhamento nutricional. Suporte da família também é fundamental para a evolução de alguns casos.
Seqüelas: problemas hormonais, que levam a irregularidade ou suspensão da menstruação dificuldade de fertilização; Ocorrência precoce de osteoporose; Danos ao estomago, intestino e esôfago, podendo ocasionar o surgimento de tumores; Problemas de fígado, como cirrose hepática; Depressão e problemas de memória – desidratação e anemia.
A perda de apetite seria também uma das outras muitas conseqüências da ingestão de álcool, como esofagite, gastrite hemorrágica, hepatite alcoólica, varizes e hemorragias, carência de absorção das vitaminas do complexo B que pode evoluir para uma pelagra, diabetes secundária pela interrupção da produção de insulina e inibição da absorção de outras vitaminas que aumentam a excreção. Além do desenvolvimento de anemia macrocítica, na qual os glóbulos vermelhos, células responsáveis pelo transporte do oxigênio no sangue, aumentam para um tamanho maior que o normal. Anorexia alcoólica, portanto, não seria o termo adequado para nomear o distúrbio, pois não é possível um anoréxico se tornar alcoólatra posteriormente.
VickaLuz

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Psicopata: Carinha de anjo, mente de demônio


A dificuldade maior em reconhecer um psicopata, é que sua aparência não é de um louco, maníaco, ou coisas do gênero, pelo contrario, eles são dóceis, simpáticos, amáveis, inteligentes e interessantes. De origem grega, psyché, alma; path, sofrimento, a psicopatia indica o doente da alma ou enfermo mental. Os psicopatas apresentam um desvio considerável entre o comportamento e as normas sociais estabelecidas. Egocêntricos e narcisistas eles não sentem remorso, muito menos culpa. Alguns acham mais adequado o termo sociopatia, mas muitos deles são conhecidos como ‘serial killers’ – assassinos em série. Além destes, muitos outros criminosos coléricos têm características inerentes a esse distúrbio psíquico. O traço que distingue esse enfermo dos psicóticos é que o psicopata é muito perverso.
O psicopata sofre de uma tendência patológica à fabulação consciente. As estórias imaginárias desse mitômano são, por algumas vezes, pobres de conteúdo e inverídicas, por outras, pitorescas e convincentes. É grande a sua capacidade para mistificar e camuflar, para alterar a verdade, para mentir, simular, no escopo de chamar a atenção sobre si, a simpatia, a admiração, o espanto. costumam ser egocêntricos, desonestos e indignos de confiança. Com freqüência adotam comportamentos irresponsáveis sem razão aparente, exceto pelo fato de se divertirem com o sofrimento alheio. São indivíduos que agem somente em benefício próprio, não importando os meios utilizados para alcançar o seu objetivo.Nos relacionamentos amorosos são insensíveis e detestam compromisso. Sempre têm desculpas para seus descuidos, em geral culpando outras pessoas. Raramente aprendem com seus erros ou conseguem frear impulsos.
Os psicopatas geralmente falam muito, expressam-se com encanto, têm respostas espertas e contam histórias, muito improváveis, mas convincentes, que lhes deixam em uma boa situação perante as pessoas.
Existem vários perfis do psicopata. Existe o psicopata leve, moderado e grave. O psicopata leve é o conhecido “171”, aplica pequenos golpes e engana pessoas de bem. O moderado já se envolve de maneira mais contundente com as vítimas dos golpes, que quase sempre envolvem muitas pessoas e grandes somas em dinheiro. Já o psicopata grave, esse sim é o mais conhecido pelo público leigo. É o indivíduo que comete assassinatos a sangue frio, sejam em série ou não. Nos noticiários, infelizmente, volta e meia aparecem casos de assassinos e estupradores seriais, muitas vezes crimes com requintes de crueldade. O que os diferencia é a forma de agir. Uns sentem prazer no estupro, em torturar, outros em torturar e matar.
A psicopatia tem causa multifatorial. Há estudos que demonstram que psicopatas que tiveram uma infância repleta de violência e com uma família desestruturada, podem chegar a cometer crimes graves contra a vida. Ou seja, podem se tornar verdadeiros predadores sociais, causando sérios prejuízos à sociedade. Há também fatores genéticos, fatores próprios de cada indivíduo e fatores de ordem social que quando somados, podem levar à psicopatia.
Para praticamente todos os casos, o tratamento tem pouco ou nenhum efeito. É preciso entender que a maneira de ser do psicopata é algo ruim para nós, mas para eles é algo perfeitamente normal e aceitável. Ainda não soubemos de nenhum caso de um psicopata estelionatário que passe por uma crise existencial e procure um tratamento. No psicopata grave então, nem se fala. As tentativas de intervenção, para estes casos graves, se dão no meio carcerário. Infelizmente, tais intervenções, são complicadas e conturbadas. Ainda não há cura para a psicopatia, e o tratamento se dá visando a redução de danos. Ou seja, é uma tentativa de tratamento que tem como objetivo diminuir os efeitos e os prejuízos sociais causados pelo psicopata.
Podemos estar a lidar diariamente com um psicopata, sem termos a noção que aquela pessoa está realmente doente e que afinal, todas as intrigas, confusões, desacatos, mentiras e mau-estar causados pelo mesmo.
Por tanto, eles podem estar bem mais perto do que você imagina, pessoas que entram em nossas vidas através do trabalho, do namoro ou da amizade. Sabe quando alguem encosta e sua vida fica completamente desequilibrada... Seu relacionamento amoro acaba, brigas constantes entre familiares, perseguições constantes no trabalho... etc.
Ou seja, “Quem vê cara, não vê coração”.
Bjs!!!




VickaLuz

quarta-feira, 22 de julho de 2009

DISTURBIOS DE ALIMENTAÇÃO: BULIMIA E ANOREXIA

Não podemos falar em exercício físico, sem falar em alimentação. Em período de férias especialmente as mulheres começam a controlar o peso, fazer exercício e fechar a boca. Porém, este fechar a boca dificilmente acontece com uma dieta equilibrada, programada por um especialista como o nutricionista. Qualidade é bem diferente de quantidade, aí está o pecado...
Com uma alimentação irregular ou ficar sem comer não é a dieta correta, com isso pode-se desenvolver sério disturbios alimentares como a bulimia e anorexia.

A anorexia nervosa e a bulimia são distúrbios caracterizados por um comportamento alimentar bizarro.
Ocorrem com muito mais freqüência no sexo feminino do que no masculino e acometem pessoas que têm uma preocupação excessiva com a aparência e a forma do corpo.

A principal característica da anorexia nervosa é uma visão distorcida da imagem corporal.

Existe um medo mórbido de ganhar peso ou tornar-se obesa.
Já a bulimia nervosa caracteriza-se por uma compulsão em alimentar-se.

O indivíduo acometido chega a ingerir 2000 a 3000 cal em uma única refeição, parando de comer apenas quando acontece algo que o interrompa, como por exemplo, o término da comida, a interferência de outra pessoa ou quando começa a passar mal.

Nesses momentos, ele costuma ter uma terrível sensação de perda de controle.
Aí, para compensar, ele provoca vômitos, ingere quantidades excessivas de anorexígenos, laxativos ou diuréticos ou exercita-se excessivamente.

Esses distúrbios da alimentação acompanham-se de morbidade e mortalidade significativas.
A anorexia nervosa provoca todos os distúrbios associados à desnutrição e em casos extremos a morte.
Já a bulimia nervosa associa-se mais freqüentemente a distúrbios hidroeletrolíticose aos efeitos físicos dos vômitos.

A causa mortis, além daquela provocada pela desnutrição pode ser arritmia cardíaca, hemorragia digestiva, suicídio, etc.

O tratamento baseia-se predominantemente em psicoterapia, não raro necessitando do uso de medicamentos, como antidepressivos, que serão indicados pelo psiquiatra, conforme julgue necessário.
Freqüentemente recorre-se também ao auxílio de um endocrinologista ou clínico para controlar os distúrbios metabólicos associados.

Saúde, sempre!!!
Bjs!!!
VickaLuz

sábado, 13 de junho de 2009

Mente Sã, Corpo São


Oi!!! Faz tempo que eu não posto neste blog, por motivos de estudo para concurso público. Mas valeu a pena porque já passei em dois. Mas agora que eu estou de férias vai estar sempre atualizado. Agora nada de estudo só lazer, e como eu adoro escrever será um prazer. Bjs!!!

EXERCÍCIO FÍSICO COMO AUXILIAR NO TRATAMENTO DA DEPRESSÃO


Quando você opta por um esporte, por uma modalidade de luta, a primeira consideração a ser feita é que é uma opção pela saúde: "corpo são em uma mente sã".
Exercícios físicos podem até substituir remédios no caso da depressão leve, é uma das orientações que eu faço aos meus pacientes com depressão, além de ajudar na sensação de bem estar, melhora a auto-estima, o humor, difíceis de serem tratados em pacientes depressivos.
Alguns sintomas da Depressão:
• Perda de energia ou interesse
• Humor deprimido
• Dificuldade de concentração
• Alterações do apetite e do sono
• Lentificação das atividades físicas e mentais
• Sentimento de pesar ou fracasso
Os sintomas corporais mais comuns são sensação de desconforto no batimento cardíaco, constipação, dores de cabeça, dificuldades digestivas. Por isso, que a maioria das pessoas com estes sintomas demoram a chegar ao atendimento psicológico, geralmente já passaram por vários especialistas tentando encontrar uma causa para estes sintomas.
Durante e após o exercício físico liberamos algumas substâncias psicoativas no sangue, uma delas é a Endorfina.
ENDORFINA é uma substância natural produzida pelo cérebro que regula a emoção e a percepção da dor, ajudando a relaxar e gerando bem estar e prazer. A endorfina é considerada um analgésico natural, reduzindo
o estresse e a ansiedade.
A endorfina é produzida na hipófise e liberada para o sangue juntamente com outros hormônios como o GH (hormônio do crescimento) e o ACTH (hormônio adrenocorticotrófico) que estimula a produção de adrenalina e cortisol. A intensidade e a duração do exercício parecem ser responsáveis pela concentração de endorfina no sangue.
O exercício físico não só é uma boa forma de combater a depressão, como também de prevenir, isto é o mais importante. Sem falar na melhora da auto-estima, com o tempo o corpo vai definindo, ganhando uma forma mais satisfatória e saudável. Prevenindo também outros tipos de doenças causadas pelo sedentarismo.
Como diz o bom e velho ditado popular: Melhor prevenir do que remediar.
Mês de Julho em Belém para muita gente, assim como eu, é mês de férias...
Para quem está de férias: Boas férias. E para quem não está: cuidados com a saúde e auto-estima nunca é demais, então exercício físico sempre!!!


VickaLuz